Haddad: Brasil pode crescer em torno de 2,5% nos próximos anos; na média, um pouco mais

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira, 25, que a economia do Brasil tem todas as condições para crescer acima de 2,5% nos quatro anos de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - e, na média, acima deste patamar. "Eu não vejo razão para Brasil crescer nem muito acima nem muito abaixo da média mundial", disse durante conferência do Banco Safra.

Haddad avaliou que existe hoje um momento de otimismo com a economia brasileira, sobretudo no exterior, visto que várias agências de risco revisaram a nota de crédito do País. Ele reiterou, inclusive, que há uma expectativa bem fundamentada de que isso continue no ano que vem.

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O ministro citou que o Brasil enfrenta uma queda na inflação há dois anos e não há razão para que isso não permaneça em 2025, com um indicador menor do que este ano. Ele deu destaque ainda ao crescimento acima do projetado, emprego bem sustentado e com possibilidade de melhorar, já que a agenda de revisão de gastos deve, segundo ele, contribuir para a melhora do mercado de trabalho.

"Se fomos regulando os programas sociais adequadamente, mirando a população-alvo, regulando a saída dos programas sociais na forma da lei, eventualmente aperfeiçoando alguma legislação que tem impedido da gente encontrar equilíbrio fiscal mais rapidamente, penso que temos caminho a trilhar que exige paciência, capacidade política de negociação", disse. Ele voltou a dizer que há hoje 9,5 milhões no mapa da fome, mas 24 milhões já saíram na esteira dos programas sociais.

Apesar do otimismo, Haddad reconheceu que existem alguns aspectos que inspiram cuidados, sobretudo a questão climática. "Alimento e energia são duas variáveis fundamentais que podem ser afetadas pela mudança climática, mas estamos tomando providências para que essas coisas sejam superadas com menor custo possível", afirmou.

Por fim, Haddad voltou a dizer que o papel da Fazenda não é só técnico, mas é preciso ainda construir política. "Estamos tendo êxito nisso", defendeu.

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