Oitava previsão da safra cearense fecha em 638,6 mil toneladas para 2024

A previsão ficou 9,38% menor do que a informada no mês anterior (704.821 t). Porém, ficou 16,34% acima da primeira expectativa dita neste ano (548.974 t)

Na oitava previsão da safra agrícola cearense para 2024, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou estimativa de fechar o ano com 638.681 toneladas para cereais, leguminosas e oleaginosas, grupo que é composto por 25 produtos.

Os dados revelados nesta quinta-feira, 12 de setembro, do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) referente ao período de 16 de julho a 15 de agosto deste ano, mostram que a previsão ficou 9,38% menor do que a informada no mês anterior (704.821 t).

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Porém, ficou 16,34% acima da primeira expectativa dita neste ano (548.974 t) e foi ainda 32,11% maior ante a safra de grãos efetivamente obtida em 2023 (483.443t).

No grupo de frutas frescas, com 44 itens, a produção esperada para 2024 é de 1.885.517 toneladas.

O número é apenas 1,43% maior em relação ao mês anterior (1.858.902 t), 6,49% frente à primeira expectativa (1.770.523 t) e 21,13% à de 2023 (1.556.617 t).

O IBGE traz também frutas secas, com três produtos. A estimativa no mês de agosto foi fechar o ano em 90.025 toneladas, numa elevação de 6,43% em relação ao mês anterior (84.585 t), 22,92% comparando-se à primeira expectativa (73.237 t) e de 42,32% versus 2023 (63.256 t).

Já quando se olha para frutos com rendimento expresso em mil frutos, composto por seis itens, a perspectiva é fechar o ano em 568.637 mil frutos, com aumento de 9,38% ante a previsão que tinha sido realizada no mês anterior (519.859 mil frutos).

Ainda um crescimento de 11,55% comparando-se à primeira expectativa (509.748 t) e de 9,28% em relação à safra obtida em 2023 (520.365 mil frutos).

Formado por seis produtos, tubérculos e raízes agora têm previsão de produção de 983.886 toneladas, ou seja, pequena alta de 3,47% frente ao registrado no período anterior (950.934 t).

Ante o primeiro prognóstico do ano a alta foi de 12,80%, pois se imaginavam 872.217 t. E na análise da safra obtida no ano passado (891.499 t) o aumento seria de 10,36%.

A pesquisa mostra que na horticultura, grupo de 11 itens, a expectativa de produção para 2024 é de 402.009 toneladas, representando redução de 0,03%.

Comparado à expectativa de produção, o mês anterior (402.124 t) teve aumento de 0,54% quando se observa junho (399.849 t) e de 4,32% em relação à safra obtida em 2023 (385.352 t).

Por último, ração animal, grupo com oito produtos, tem prognóstico de 1.945.272 toneladas, num crescimento de 4,70% comparado ao mês anterior (1.857.905 t).

Diante da primeira expectativa (1.665.074 t) a alta é de 16,83% e de 43,11% sobre a safra obtida em 2023 (1.359.247 t).

Afora estes grupos, tem-se os outros produtos, com 10 itens, com expectativa de produção para 2024 de de 553.425 toneladas, representando aumento de 6,43% comparado à expectativa de produção do mês anterior (519.983 t).

Além de 13,67% comparado à primeira expectativa de produção (486.883 t), e uma redução de 0,70% em relação à safra 2023 (557.314 t).

Produção agrícola do Ceará

Outro dado divulgado nesta quinta-feira pelo IBGE foi sobre a Produção Agrícola Municipal 2023 - Ceará.

O levantamento mostrou que, após quatro anos de crescimento, o Estado apresentou retração de 3,3% na geração de valor de produção no período.

Tomate, maracujá, banana, mandioca e milho foram os cinco primeiros produtos no ranking estadual de valor de produção.

Para se ter ideia, o primeiro colocado, que foi o tomate, gerou R$ 719 milhões, numa alta de 20,2% frente a 2022.

Em termos de quantidade produzida, os cinco primeiros produtos das lavouras cearenses, em 2023, são: mandioca, cana-de-açúcar, coco-da-baía, banana e milho.

A soja apontou sua maior quantidade produzida no Estado, 19,1 mil toneladas. A área de plantio desta ampliou 122,7%.

Dentre os municípios Guaraciaba do Norte, Tianguá, São Benedito, Ubajara e Ibiapina são os cinco qu se destacam gerando juntos R$ 1,5 bilhão, ou 30% mais no valor obtido no Estado.

Somente Guaraciaba do Norte correspondeu a 8% do total estadual.

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