Custo para construir no Ceará ficou 1,10% maior em agosto, no topo do N/NE

O custo do metro quadrado (m²) no Ceará ficou acima da média do Nordeste (R$ 1.643,19) em agosto. A elevação para o mês foi a mais alta em dois anos

O Índice Nacional da Construção Civil divulgado nesta terça-feira, 10, mostra que o custo de construir no Ceará ficou 1,10% maior em agosto

Essa taxa é a mais elevada desde agosto de 2022, ou seja, em dois anos, e ficou 0,27 ponto percentual (p.p.) acima do índice de julho, que foi 0,83%.

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Além disso, é a maior variação do Norte e Nordeste e a quarta do Brasil comparando unidades da federação e regiões. Fica em terceiro lugar do País entre os encarecimentos na análise apenas dentre estados.

Os dados são do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos (Sinapi), criado em 1969, que são um conjunto de informações técnicas elaboradas pela Caixa Econômica Federal em conjunto com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em outras bases de comparação, o custo da construção civil também ficou mais elevado no Ceará.

No acumulado dos últimos doze meses o índice foi de 4,05%, resultado acima dos 2,43% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.

Para se ter ideia, em outra comparação, a taxa de agosto de 2023 foi de -0,48%.

Em suma, tem-se que, no Estado, o custo da construção, por metro quadrado (m²), que foi de R$ 1.628,21 em julho, passou para R$ 1.646,06, em agosto.

Deste montante, R$ 1.005,68 foram referentes aos materiais e R$ 640,38 à mão de obra. Em julho de 2024, esses valores foram de R$ 987,83 e R$ 640,38, respectivamente.

Nacionalmente, o m² passou de R$ 1.756,01 em julho para para R$ 1.767,09, em agosto, sendo R$ 1.014,31 relativos aos materiais e R$ 752,78 à mão de obra.

Diante dos valores, tem-se que o custo do m² no Ceará ficou acima da média do Nordeste (R$ 1.643,19) em agosto, além de outros estados da Região como Pernambuco (R$ 1.580,17), Alagoas (R$ 1.588,38), Sergipe (R$ 1.576,94) e Bahia (R$ 1.639,20).

Custo da construção civil no Brasil

No Brasil, o Índice Nacional da Construção Civil variou 0,63% em agosto, numa taxa 0,23 ponto percentual acima do índice de julho (0,40%).

Repetiu o que foi visto no Ceará, com o maior resultado desde agosto de 2022.

Nos últimos doze meses o Sinapi registrou 3,12% no País, acima dos 2,66% dos doze meses imediatamente anteriores. O índice de agosto de 2023 foi de 0,18%

Dentre todas as regiões, o Sul se destacou no topo influenciado pelas altas nas categorias profissionais em seus três estados, e ficou com a maior variação regional em agosto, de 1,82%.

As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,41% (Norte), 0,38% (Nordeste), 0,58% (Sudeste) e 0,14% (Centro-Oeste).

E na comparação dos estados o Paraná quem liderou. A taxa foi de 2,84% em agosto, seguido pelo Rio Grande do Sul, 1,42%, sob as mesmas condições das categorias profissionais.

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