Nova convenção de bancários é aprovada no Ceará; BB e Caixa seguem em aberto
As propostas de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos bancos privados e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) foram aceitas
A renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), ato jurídico entre os empregadores e empregados para o estabelecimento de regras nas relações de trabalho, proposta pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), foi aprovada em assembleia virtual com 2.193 votos favoráveis no Ceará.
Com a aprovação, o Sindicato dos Bancários do Estado está autorizado a assinar a CCT, que será válida para todos os funcionários. De acordo com o presidente do sindicato, José Eduardo Marinho, a assinatura deve ocorrer na próxima terça-feira, 10.
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“A gente já tem uma convenção que está sem valor agora, pois em 31 de agosto, conforme a outra atividade, ela deixou de vigorar. Então, temos até o dia 10 de setembro, que é quando será assinada a nova CCT, que incluirá novos direitos”, explicou o presidente.
A votação foi realizada por meio do sistema Vota Bem e durou 24 horas, com início às 20h do dia 4 e término às 20h do dia 5. Ao todo, foram 4.350 votos registrados, incluindo 61 abstenções.
Além da aprovação da CCT, na ocasião, as propostas de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos bancos privados e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) também foram aceitas.
O pleito contou com 1.209 bancários do BNB participando do processo, 930 votaram a favor da assinatura da CCT, contra 266 votos contrários. Dessa forma, o acordo coletivo do Banco do Nordeste será assinado conjuntamente com a Convenção Coletiva de Trabalho.
Em contrapartida, os bancários da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil (BB) ainda não chegaram a um consenso, e o processo segue em aberto.
“A gente não tem autorização nem para assinar CCT nem o ACT do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica, então, vamos ter tratar todos os períodos essenciais, tipo os prazos, conforme nosso estatuto e conforme Lei de Greve. Dessa forma, provavelmente na próxima semana, após assinarmos a CTC, vamos chamar os companheiros desses bancos para saber os próximos passos que iremos tomar para tentar melhorar o que a gente tem de condições nos acordos.”