Beira Mar terá mais um condomínio de luxo de R$ 320 mi de VGV

O local terá, ainda, um heliponto assim como área de lazer completa com piscina, academia, salão de festas, quadra de esportes e sauna

Com Valor Geral de Vendas (VGV) de aproximadamente R$ 320 milhões, o Condomínio Domo, da Reata Arquitetura & Engenharia, tem previsão de ser entregue até março de 2026. O padrão das unidades é de 400 m² e o prédio será localizado na Rua Camocim, no bairro Meireles. 

O local terá, ainda, um heliponto para aeronaves de grande porte com sala de embarque, assim como área de lazer com piscina, academia, salão de festas, quadra de esportes e sauna. Além disso, são quatro suítes com closet e cinco vagas de garagem. Para visitantes, são 40 vagas.

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Na avaliação do presidente da empresa, Jayme Leitão, Fortaleza tem uma área de alto valor imobiliário, mas é limitada.

"No Rio de Janeiro, as áreas nobres foram se expandindo em direção à Barra. Aqui, não há essa expansão, porque temos o Morro de Santa Terezinha de um lado e a Praia do Futuro, que ainda é uma terra de ninguém."

Jayme Leitão também informou que comprou um terreno no calçadão, onde havia o antigo hotel Hotel La Maison Du Monde, na Avenida Desembargador Moreira. A ideia é construir um prédio compacto de luxo, com apartamentos modulares, serviços no térreo e áreas de lazer no terceiro andar.

"Será um conceito parecido com o de Leblon, onde você mora e tem tudo por perto. Os apartamentos variam de 50 a 120 metros quadrados."

A empresa também está envolvida em um projeto chamado "Lazarus", em que há uma transformações de prédios antigos, com estruturas que precisam ser reformuladas, para novos empreendimentos. O acordo é feito com as famílias residentes. 

Ao todo, a estimativa do VGV apenas com esse projeto é de até R$ 3,5 bilhões, sendo que já foram entregues o Edifício Excelsior e o Edifício Albamar.

"O processo foi uma grande operação, realizada durante a pandemia, onde adquirimos vários apartamentos antigos com pouca exposição de capital", explica Jayme Leitão. 

Uma movimentação está sendo feita agora para a derrubada de um condomínio com cinco blocos de 60 apartamentos, na Avenida Antônio Justa. Segundo o presidente, o local não possui elevadores, o que dificulta a locomoção para as pessoas mais velhas, e tem uma infraestrutura precária. 

"O prédio que queremos construir terá três apartamentos por andar. Criamos um escritório com maquete, máquina de café, e uma pessoa para ajudar com a papelada, pois muitos não têm condições de resolver essas questões sozinhos. Estamos acompanhando tudo de perto."

Atualmente, falta apenas uma assinatura do contrato definitivo e, quando assinado, serão demolidos os dois primeiros blocos em outubro. Assim, a previsão é de que o novo fique pronto em 18 a 20 meses.

Sobre expandir o projeto para outras áreas da Capital, Jayme Leitão explica que o custo benefício não vale a pena, pois o valor imobiliário é muito alto. 

"Quem poderia atuar nessas áreas de menor valor imobiliário seria o governo, através de bancos de habitação, financiando projetos, mas uma empresa sozinha não consegue fazer isso [...] Se eu quisesse, poderia reformar um prédio inteiro no Campo da América, mas não vou fazer porque o projeto é muito complicado."

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