Conheça as profissões mais ofertadas e que mais contratam no Pecém

Sines de Caucaia, São Gonçalo do Amarante e Paracuru revelam quais vagas são mais demandadas pelas empresas do Complexo em 2024

11:07 | Ago. 28, 2024

Por: Ana Luiza Serrão
Região do Pecém engloba municípios de Caucaia, São Gonçalo do Amarante e Paracuru. (foto: JÚLIO CAESAR)

A região do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), que reúne os municípios de Caucaia, São Gonçalo do Amarante e Paracuru, gerou centenas de contratações no primeiro semestre deste ano, apesar de uma crise impactar o setor de energia.

Veja abaixo as listas das vagas mais ofertadas e admitidas no Pecém.

Os dados, compilados pelo Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), consideram as informações do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) entre janeiro e junho de 2024.

A ocupação de “alimentador de linha de produção” foi a que contou com mais postos de trabalho oferecidos no Pecém, totalizando 310 nos primeiros seis meses do ano. Em seguida, estava “faxineiro”, com 227 ocupações no período.

15 ocupações mais ofertadas no Pecém

  1. Alimentador de linha de produção: 310
  2. Faxineiro: 227
  3. Servente de obras: 97
  4. Mecânico de manutenção de maquinas: 75
  5. Montador de estruturas metálicas: 70
  6. Montador de andaimes (edificações): 56
  7. Vigilante: 50
  8. Soldador: 45
  9. Pedreiro: 43
  10. Despachante de transportes: 40
  11. Trabalhador da manutenção de edificações: 39
  12. Trabalhador de pecuária polivalente: 37
  13. Operador de caixa: 33
  14. Técnico em segurança do trabalho: 32
  15. Auxiliar de escritório em geral: 30

A vaga de “faxineiro” ficou classificada, ainda, como a mais admitida nas redes da Secretaria do Trabalho do Ceará (SET), Sistema Nacional de Emprego (Sine) e Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT) da região, com 288 colocados na região.

15 ocupações com mais admissões no Pecém

  1. Faxineiro: 288
  2. Mecânico de manutenção de máquinas em geral: 171
  3. Trabalhador da manutenção de edificações: 164
  4. Motorista de carro de passeio: 119
  5. Montador de andaimes (edificações): 98
  6. Mecânico de manutenção de máquinas: 91
  7. Servente de obras: 54
  8. Alimentador de linha de produção: 52
  9. Soldador: 51
  10. Eletricista de manutenção eletroeletrônica: 39
  11. Auxiliar de manutenção predial: 38
  12. Operador de máquinas industrial: 33
  13. Técnico em segurança do trabalho: 27
  14. Técnico de manutenção eletrônica: 26
  15. Porteiro de edifícios: 20

Com crise global, Pecém perdeu 1,4 mil postos

Os municípios que compõem a chamada região do Pecém registraram uma perda de 1.482 postos de trabalho no primeiro semestre de 2024.

  • Entre os municípios pesquisados, o saldo mais negativo foi verificado em Caucaia, que perdeu 1.504 vagas de emprego formal
  • São Gonçalo do Amarante também teve redução no número de postos de trabalho com carteira assinada, embora mais tímida, com saldo negativo de 96 vagas
  • Por outro lado, o município de Paracuru gerou 118 novas vagas de trabalho nos seis primeiros meses do ano

A região fechou com um total de 54.989 empregos com carteira assinada, sendo 20.935 na indústria; 15.363 no setor de serviços; 14.378 no comércio, 3.441 na construção e 872 na agropecuária.

O consultor de energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Jurandir Picanço, explica que a região tem sido afetada por efeitos de uma crise global, especialmente no setor eólico.

“Sem novas contratações de projetos, as empresas reduziram suas equipes. A expectativa que se tem é que isso vá ser retomado”, acrescenta Picanço.

Para o presidente da Energo Engenharia e Consultoria, Adão Linhares, a América Latina já vem mostrando uma retomada, em países como o México e a Colômbia, o que também ocorre nos Estados Unidos, como incentivo para a cadeia do hidrogênio.

O coordenador da intermediação de profissionais do SINE/IDT, Grijallba Marques, vê que, apesar do resultado negativo entre janeiro e junho, a tendência é a de que essas vagas sejam repostas até dezembro no Pecém.

“A gente já está percebendo que agora em julho e em agosto estão chegando novas empresas que devem trazer uma recuperação no mercado de trabalho para o segundo semestre”, pontua Grijallba.

*Em colaboração com Adriano Queiroz

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