Termelétrica no Pecém é acionada novamente para estabilizar sistema elétrico nacional
Usina controlada pela Mercurio Asset voltou a operar pela segunda vez em agosto a pedido do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) devido ao baixo volume de chuvas no PaísA usina termelétrica Energia Pecém, controlada pelo grupo Mercurio Asset, foi acionada a pedido do Operador Nacional do Sistema (ONS) devido ao baixo volume de chuvas na região Norte e o aumento das temperaturas na região Sudeste.
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É a segunda vez que a usina térmica cearense, também chamada de Pecém 1, é acionada somente no mês de agosto.
A unidade, que tem capacidade instalada de 720 MW (megawatts), está prevista para operar, pelo menos, até domingo, 26. Ao todo, o ONS e a Energia Pecém estimam que sejam gerados 93.240 MWh no período.
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No último dia, 16, o ONS informou que as estimativas de Energia Natural Afluente (ENA), ou seja, a quantidade de água que está chegando dos rios para os reservatórios hidrelétricos, para agosto estão abaixo da Média de Longo Termo (MLT), que é a média das vazões mensais de uma bacia hidrográfica.
O quadro se estende a todos os subsistemas elétricos do Brasil.
O acionamento da termelétrica tem relação ainda com a restrição da geração de energias eólicas e solares, por conta do chamado “curtailment”, quando há mais produção que a capacidade de escoamento da eletricidade.
De acordo com o CEO da Energia Pecém, Carlos Baldi, “acionar os projetos térmicos já implantados e em operação no País é a garantia de uma geração de energia elétrica confiável para o consumidor quando a demanda está elevada e quando as condições climáticas não estão favoráveis à geração eólica, solar ou hídrica”.
Ele acrescenta que “o papel das usinas termelétricas, como a Energia Pecém, é crucial para evitar interrupção do fornecimento de energia”.
A empresa informou ainda que “planeja participar do próximo leilão de contratação de reserva de capacidade (previsto para ser realizado ainda em 2024), convertendo o empreendimento para gás natural”.