Transnordestina: Ceará avança no projeto de porto seco no Sertão Central; entenda

Ao O POVO, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, destaca o potencial de Senador Pompeu como potencial sede do porto seco, mas discussões com a concessionária podem alterar o local

A implantação de um porto seco no projeto de construção da ferrovia Transnordestina no Ceará segue com avanço no planejamento. Ao O POVO, o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), afirmou que a implantação deve ocorrer na região do Sertão Central.

O governador destaca o potencial de Senador Pompeu como potencial sede do porto seco, mas discussões com a concessionária podem alterar o local. Elmano destaca que a cidade é um importante polo calçadista no Estado e que a implementação do porto seco deve contribuir com a redução dos custos logísticos e de insumos, além da possibilidade de atração de mais indústrias calçadistas para o Ceará.

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Ainda segundo Elmano, que visitou a sede do Grupo de Comunicação O POVO nessa terça-feira, 20, a intenção é que o porto seco seja implementado junto com a inauguração da Transnordestina, entre o fim de 2026 e início de 2027.

"Fizemos um acordo com a empresa para construir um grande centro de distribuição de matéria prima para o polo calçadista. A importância disso é que a pequena fábrica que sai do Sul do País para produzir no Ceará não possui recursos e volume suficiente para trazer a matéria prima de tão longe."

Elmano ainda completa: "Então, ter a matéria prima no porto seco, que pode ser em Senador Pompeu, nós vamos conseguir também atrair outras empresas para o polo calçadista cearense, a partir de uma redução muito grande dos custos dos insumos".

Ainda assim, neste sentido, conversas são feitas com a concessionária Transnordestina Logística. A decisão final dependerá de diversos fatores, como avaliações logísticas, impacto econômico e suporte local.

Elmano destaca que todo polo calçadista no Sertão Central e também do Cariri devem ser beneficiados, pois fazem parte da rota da ferrovia no Estado.

A redução de custos com logística seriam exponenciais, já que existe a estimativa de que a capacidade de carga dos trens da Transnordestina sejam equivalentes a 240 carretas de carga.

"Nós temos a discussão com a concessionária para primeiro preparar o Porto do Pecém para a chegada da Transnordestina. Nós estamos falando de 10 milhões toneladas de grãos, de minério de ferro e alguns outros produtos".

Ainda segundo o governador, a implantação da Transnordestina deve reduzir os custos do setor calçadista cearense, reduzindo o custo logístico e fretes de toda cadeia de calçados, além dos produtos produzidos no Interior do Estado para a exportação.

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