Fiesp e CNI: com repasse ao Tesouro, BNDES perde oportunidade de apoiar investimento produtivo

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) criticaram nesta sexta-feira, 16, em nota conjunta, o anúncio de que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai repassar ao Tesouro R$ 15 bilhões em dividendos. Para as entidades da indústria, os recursos do BNDES devem ser direcionados a investimentos.

A parcela dos dividendos pagos pelo BNDES ao Tesouro vai dobrar neste ano de 25%, mínimo exigido por lei, para 50% do lucro líquido do exercício de 2023.

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As entidades reconhecem o mérito da contribuição fiscal da medida, porém reiteram que os ajustes nas contas públicas deveriam ser feitos por meio de cortes nos gastos públicos.

"O citado aumento do pagamento de dividendos representa uma perda de oportunidade de aplicação de recursos do BNDES, no fortalecimento da sua capacidade financeira visando a elevação sustentada do apoio ao investimento produtivo", apontam Fiesp e CNI em manifestação conjunta.

As entidades acrescentam que a destinação de recursos do BNDES ao setor produtivo teria "maior e melhor impacto na economia", contribuindo para a elevação do investimento, dos empregos, da renda e da arrecadação de impostos sem elevação da carga tributária.

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