Ceará tem o 2º melhor resultado do Brasil no turismo ante 2023, aponta IBGE

O resultado fica atrás apenas da Bahia, que registrou aumento de 19,2% no índice de atividades turísticas em junho

O Ceará apresentou o segundo melhor resultado do Brasil no índice de atividades turísticas no mês de junho ante 2023, com avanço de 14,4%.

O resultado fica atrás apenas da Bahia, que registrou aumento de 19,2% no período.

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Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta terça-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além disso, na comparação com o mês imediatamente anterior, ou seja, maio, o crescimento foi de 5%, sendo o quarto melhor desempenho do País

Em contrapartida, levando em consideração os últimos 12 meses, o Estado teve uma retração de 5,5%. No acumulado do ano, a queda foi de 0,5%. 

Quanto ao indicador de receita nominal de atividades turísticas, o mês de junho apresentou um acréscimo de 2,1% em relação a maio. Na mesma linha, o resultado ante junho de 2023 registrou uma alta de 15,3%.

Sobre o resultado, em nota, o secretário-executivo do Turismo do Ceará, Jonas Dezidoro, diz que o Estado promove trabalho focado em promover desenvolvimento econômico por meio da atividade do turismo.

"Esse crescimento reflete os investimentos que o Governo do Ceará tem feito em promoção, capacitações e atração de novos voos, por exemplo, facilitando a chegada de visitantes, gerando emprego e renda para os cearenses.” 

Setor de serviços cresceu 1,6% no Ceará

O volume de serviços no Ceará aumentou 1,6% na passagem de maio para junho de 2024. Quando comparado com junho de 2023, o avanço foi de 3,1%.

Nos últimos 12 meses, o resultado também é positivo, com alta de 1,9%, assim como no acumulado do ano (0,5%). 

Em relação ao índice de receita nominal, foi constatada uma alta de 1,2% na comparação mensal e de 7,7% ante o igual mês do ano anterior. 

Sobre as atividades de divulgação, três apresentaram crescimento. São elas: serviços de informação e comunicação (11,1%), serviços prestados às famílias (8%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (1,3%). 

Por outro lado, transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1%) e outros serviços (-0,4%), obtiveram resultados negativos. 

Cenário nacional

O volume de serviços prestados no país, após ter apontado variação negativa de 0,4% em maio, voltou a crescer.

No mês de junho, o setor apresentou expansão de 1,7%, o maior crescimento desde dezembro de 2022, quando avançou 2,7%.

Com isso, o volume de serviços chegou ao patamar recorde da série, 0,5% acima do antigo ápice, alcançado em dezembro de 2022. 

Em junho, o setor estava 14,3% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020. Na comparação com junho de 2023, o crescimento foi de 1,3%.

Já no acumulado do primeiro semestre de 2024, o volume de serviços teve alta de 1,6% frente ao mesmo período de 2023. Nos últimos 12 meses, o setor mostrou perda de dinamismo, passando de 1,2% em maio para 1,0% em junho.

"O crescimento foi disseminado entre as cinco atividades pesquisadas, já que todas apresentaram expansão”, aponta Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa.

O principal destaque foi para o crescimento no setor de transportes, que mostrou expansão de 1,8%, recuperando a perda de 1,5% de maio.

"Esse resultado vem muito em função do transporte aéreo, impulsionado pela queda dos preços das passagens áreas. Mas também contribuiu o transporte dutoviário e a navegação de apoio marítimo, atividades relacionadas com as indústrias extrativas, como a de gás e a de óleos brutos de petróleo."

Outro destaque positivo foi o setor de informação e comunicação, que cresceu 2,0% após recuo de 1,1% no mês anterior, influenciado pelo bom desempenho dos serviços de tecnologia da informação, dos serviços de streaming e de telecomunicações.

"O setor de informação e comunicação também atinge o ápice da sua série histórica em junho de 2024. O comportamento dos serviços de tecnologia desde o pós-pandemia tem se mostrado fundamental para o volume de serviços do país, principalmente pelo aumento considerável nos serviços voltados às empresas, notadamente os serviços de tecnologia da informação", reforça Lobo.

As demais altas foram das atividades de serviços profissionais, administrativos e complementares, com crescimento de 1,3%, recuperando parte da perda de 3,2% observada no período abril-maio.

No setor, destacam-se a organização de eventos (exceto esportivos e culturais), administração de cartão de desconto e programas de fidelidade e serviço de engenharia.

Segundo a análise regional da PMS, na passagem de maio para junho de 2024, 21 das 27 unidades da Federação (UFs) tiveram crescimento no volume de serviços.

O impacto positivo mais importante foi de São Paulo (2,6%), seguido por Paraná (3%), Rio de Janeiro (1,4%), Minas Gerais (1,9%) e Santa Catarina (2,4%).

Na outra ponta, o Rio Grande do Sul (-14,5%) teve a principal influência negativa do mês. O setor de serviços gaúcho foi impactado pelas enchentes que assolaram o estado em maio.

Já o índice de atividades turísticas teve crescimento de 3,4% em junho frente a maio, após ter recuado 0,9% na passagem de abril para maio. O segmento de turismo se encontrava 7,7% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e apenas 0,1% abaixo do ponto mais alto da série (fevereiro de 2014).

Na análise regional, todos os 12 locais pesquisados tiveram alta, com destaque para São Paulo (4,0%) e Rio de Janeiro (8,2%), seguidos por Bahia (5,5%), Rio Grande do Sul (8,5%) e Minas Gerais (1,6%).

"O estado gaúcho teve uma queda relevante no indicador em maio (-32,5%). Com a base depreciada, a alta de junho recupera apenas parcialmente as perdas do mês anterior”, explica o gerente da PMS.

Quanto ao acumulado do primeiro semestre de 2024, o turismo teve expansão de 1,3% frente ao primeiro semestre de 2023, com sete dos 12 locais registrando taxas positivas, com destaque para Minas Gerais (9%) e Rio de Janeiro (5%), seguidos por Bahia (9,1%), Paraná (5%) e Santa Catarina (6,1%).

Neste indicador o Rio Grande do Sul teve a principal influência negativa (-16%), seguido por Distrito Federal (-5,4%), Espírito Santo (-8,8%) e Goiás (-4,9%).

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