Hapvida lucra R$ 490 milhões no 2º trimestre, mais que o dobro que 2º tri em 2023
Analistas de investimentos veem balanço positivo, com crescimento nas linhas de negócios e redução de despesas
A Hapvida registrou um lucro líquido ajustado de R$ 490,2 milhões no segundo trimestre de 2024, resultado 121,2% maior do que igual período em 2023, com controle de custos e redução de despesas, segundo a Genial Investimentos.
A receita líquida de R$ 7,1 bilhões avançou 4,5% na base anual, mesmo com redução de 2,4% no número de beneficiários, cujo montante atual é de 16,1 milhões.
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Isso porque houve crescimento das linhas de negócios de planos de saúde e odontológicos, informou a empresa no balanço, divulgado na noite de quinta-feira, 9, ao mercado.
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A recomposição do ticket médio foi outro ponto que impulsionou a receita. Cada beneficiário gasta em torno de R$ 267,4 por mês com planos de saúde e R$ 10,3 mensais com planos odontológicos, um crescimento de 9,1% no ano a ano.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês) foi de R$ 958 milhões no segundo trimestre, contra R$ 606 milhões em igual período do ano anterior, um avanço de 58%.
A Genial Investimentos pontua, em relatório, que o endividamento da companhia continuou a melhorar, com uma dívida líquida de R$ 4,35 bilhões. "A Hapvida continua mostrando sinais claros de recuperação e solidez financeira", cita.
A redução das despesas foi outro ponto positivo destacado pelos analistas de investimentos Guilherme Vianna, Luis Degaspari e Luis Assis, da Genial, nesta sexta-feira, 9.
As despesas administrativas caíram para R$ 638,3 milhões, com uma redução de 2,2% em relação ao trimestre anterior, segundo a Genial, que indica um sinal positivo de eficiência no controle de custos no cenário.
A Hapvida encerrou o segundo trimestre com 85 hospitais, 77 unidades de pronto atendimento, 347 clínicas e 294 unidades de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, um total de 803 unidades assistenciais próprias no País.
As ações ordinárias da Hapvida fecharam o último pregão na bolsa de valores brasileira, denominada B3, a R$ 4,50, acumulando alta de 4,90% no ano.