Aneel recebe 24 propostas para inserir hidrogênio no setor elétrico brasileiro

Agência agora avalia propostas relativas à Chamada Estratégica de Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação sobre hidrogênio

Com o objetivo de impulsionar o uso de hidrogênio na transição energética brasileira, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que recebeu 24 propostas para a introdução dessa fonte no setor elétrico brasileiro.

Os planos agora estão sendo analisados no âmbito da Chamada Estratégica de Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI 23/2024): Hidrogênio no Contexto do Setor Elétrico.

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

O foco desses 24 projetos é impulsionar o hidrogênio como vetor de transição energética.

Desse total, 19 projetos estão na modalidade de "plantas piloto", que totalizam mais de 100 MW em plantas para produção de hidrogênio a partir de eletricidade de baixo carbono.

Outros cinco projetos são focados na modalidade de "peças e componentes", focada no desenvolvimento e nacionalização de tecnologias para a cadeia do hidrogênio.

Para o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, "o Brasil tem um grande potencial para produção de hidrogênio e de energia renovável".

“O hidrogênio é o combustível do futuro. É o combustível da transição energética. Estimamos que as análises finais das propostas serão concluídas no final de setembro. Esperamos que ao fim deste programa tenhamos acelerado a maturidade do conhecimento da produção do hidrogênio. Também temos uma expectativa de uma rápida nacionalização da produção de bens e equipamentos para a produção de hidrogênio”, ressaltou Feitosa.

Conforme a Aneel, o valor previsto de investimento, considerando todas as propostas avaliadas, é de R$ 2,7 bilhões, o que representa o maior volume já investido em uma Chamada de Projetos Estratégicos. Desse total, as empresas propõem investir um total de R$ 1,6 bilhão em contrapartidas.

Dentro das iniciativas, ações com foco no uso do hidrogênio de baixo carbono na indústria, na produção de amônia/fertilizantes, combustíveis sintéticos, mobilidade e eletricidade, além de injeção de hidrogênio em redes de gás convencionais.

Assim, de acordo com a Aneel, as propostas visam à total integração com a indústria, com soluções que beneficiam principalmente a indústria química de transformação, a siderúrgica, a alimentícia e a de papel e celulose, com aplicações também no setor de transportes.

A resposta final sobre os projetos que serão apoiados deve ocorrer após reunião da diretoria colegiada da Aneel, que deve ocorrer em setembro.

O anúncio da Aneel ocorreu na sexta-feira, 2 de agosto, mesmo dia em que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assinou a sanção do marco legal da produção industrial de hidrogênio de baixo carbono, no Ceará.

Assista ao vivo ao evento com Lula no Porto do Pecém

 

Mais notícias de Economia

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

governo Lula pecém hidrogênio verde

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar