Após Aliexpress, Shopee e Shein, Amazon começa taxa das blusinhas na quarta, 31
A medida, aprovada na Câmara dos Deputados e sancionada pela Presidência da República, instaura uma taxação de 20% de imposto de importação sobre as compras internacionais de até US$ 50
13:34 | Jul. 29, 2024
Após as compras internacionais da Aliexpress, Shopee e Shein começarem a entrar na taxa de importação no sábado, 27, a Amazon anunciou, em nota ao O POVO, que o imposto entrará em vigor no seu site na próxima quarta-feira, dia 31 de julho.
"A Amazon Brasil informa que os produtos vendidos na Loja de Compras Internacionais de valor até US$50 receberão a nova taxação de 20% a partir do dia 31 de julho de 2024."
Além disso, a multinacional destacou que o preço informado no produto para os clientes brasileiros será em real e que a conversão do dólar será realizada pelos vendedores parceiros utilizando a cotação do dia da venda.
"O cliente pode conferir o valor da conversão que foi utilizado no recibo da compra, que é compartilhado com ele depois do envio do produto", destacou.
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A medida, aprovada na Câmara dos Deputados no fim de maio, foi sancionada pelo presidente Lula (PT) e instaura uma taxação de 20% de imposto de importação sobre as compras internacionais de até US$ 50, mas deveria começar apenas no dia 1º de agosto.
Porém, com o intervalo entre a compra e o registro da Declaração de Importação à Aduana, que ocorre normalmente, algumas compras efetuadas alguns dias antes já podem entrar nas novas regras.
Por exemplo, as compras realizadas na Shopee, Shein e Aliexpress, começaram a ser taxadas a partir do dia 27 de julho.
Como ficou a taxação?
A partir do dia 1º de agosto, produtos internacionais terão imposto de 20% para compras de até US$ 50. Para produtos com valores entre US$ 50,01 e US$ 3.000, a taxação será de 60%, com uma dedução fixa de US$ 20 no valor total do imposto.
O preço das compras internacionais deverá ir além dos 20% da taxação, já que ela é apenas sobre a importação, e não leva em conta o cálculo do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e outros que incidem em forma de cascata, entre eles o frete.
Alguns tributaristas indicam que compras de até US$ 50 podem ficar ainda mais caras do que os 20% do imposto por não levar em conta a incidência de outras cobranças. (Com Agência Estado)