Com aumento de 5,3%, Ceará bate recorde de vendas do varejo em maio

No acumulado do ano, que compara o período de janeiro a maio de 2024 com o mesmo período de 2023, o varejo ampliado acumula alta de 8,8%, também acima da média nacional

O Ceará apresentou um aumento de 5,3% nas vendas do varejo ampliado, que inclui todas as segmentações do comércio. O índice ficou acima da média nacional que registrou um avanço de 0,8%.

No acumulado do ano, que compara o período de janeiro a maio de 2024 ante 2023, o setor acumula alta de 8,8%, também acima da média nacional. Com esse resultado, as vendas de maio atingiram um recorde para o Estado. 

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Os dados são do Radar do Varejo Cearense, levantamento da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL-CE) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), e leva em conta o período compreendido entre maio de 2024 e o mês anterior. 

Para Freitas Cordeiro, presidente da Federação das CDLs do Ceará, além de comemorar o desempenho do varejo cearense, é preciso entender que fatores foram responsáveis por fazer o Estado atingir esses indicadores positivos.

"Vamos destacar que de janeiro a maio de 2024, um total de 700 vagas formais de emprego foram criadas, recuperando o poder de compra do consumidor. Outro fator positivo tem sido a queda no número de negativados, termômetro eficiente que nos oferece o SPC Brasil", comenta.

Queda no número de negativados

Sobre o número de negativados, o Ceará registrou uma redução de 1,7% no mês de junho deste ano, em comparação ao igual período do ano anterior.

Enquanto o Estado teve queda na quantidade de pessoas negativadas, o país apresentou uma alta de 0,5%. Os dados fazem parte do Indicador de Inadimplência de Pessoas Físicas do Ceará, também apurado pela FCDL-CE e pelo SPC Brasil.

Conforme o levantamento, no mês anterior, o número de inadimplentes já tinha mostrado queda na mesma base de comparação. O quadro, inclusive, é bem diferente do observado ao longo de 2023, quando a inadimplência avançou a taxas elevadas, chegando a 19,2% no mês de agosto daquele ano.

Analisando a evolução do valor devido por cada negativado, nota-se que, considerando a soma de todas as dívidas, o valor médio foi de R$ 4.216 em junho de 2024, ficando acima do observado em junho de 2023 (R$ 3.549).

Dívidas em atraso

Por outro lado, em relação às contas atrasadas, o levantamento aponta que, mesmo com a queda do número de negativados, o número de dívidas em atraso voltou a crescer. 

Ou seja, o número cresceu 2,1% na comparação entre junho de 2024 e junho de 2023. A queda do número de devedores e o aumento do número de dívidas implica um crescimento do número médio, que chegou a 2,2. Cada débito é entendido como uma relação de atraso entre um CPF e um CNPJ.

Do total de contas atrasadas, observa-se que, no Estado, a maior parte tem o setor bancário como credor (60,4%). Em seguida, aparece o segmento de água e luz (16,6%) e o comércio (8,8%).

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