Aplicativo do Bradesco começa a normalizar após apagão cibernético

Desde manhã, os clientes das instituições financeiras não conseguiam acessar os canais digitais, condição que também se estendeu ao Next, marca digital do conglomerado

O aplicativo do Bradesco, que estava fora do ar devido ao apagão cibernético que afetou diversos serviços, começou a normalizar. É o que apontam os usuários ouvidos pelo O POVO

Desde manhã, os clientes das instituições financeiras não conseguiam acessar os canais digitais, condição que também se estendeu ao Next, marca digital do conglomerado. Porém, os terminais físicos de autoatendimento seguiram funcionando normalmente. Confira a situação dos bancos mais abaixo.

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"Em virtude de um apagão cibernético global que afeta várias empresas no mundo, os sistemas dos canais digitais do Bradesco apresentam indisponibilidade nesta manhã. Equipes estão atuando para regularização o mais breve possível. Os terminais de autoatendimento do banco funcionam normalmente", informou a instituição financeira em nota. 

Apagão cibernético: Banco Pan também foi impactado

O POVO também entrou em contato com o Banco Pan, que informou que foi impactado pela indisponibilidade originada na atualização do software de um se seus fornecedores.

Porém confirmou, em nota, que "O PAN já restabeleceu alguns de seus serviços e continua atuando para a normalização integral das funcionalidades. O banco reforça sua posição de respeito aos clientes e está à disposição em todos os seus canais de atendimento".

A interrupção nos serviços foi atribuída a uma atualização nos sistemas da empresa de segurança cibernética CrowdStrike, com impacto na Microsoft.

Relatos de usuários, na rede social X (antigo Twitter), dão conta de problemas em outros bancos, como o Neon, mas ainda não há confirmação de que estão relacionados ao apagão global.

Outros bancos não foram impactados

Já o Banco do Brasil e o Itaú informaram ao O POVO que seus canais digitais estão funcionando normalmente. 

"O Itaú Unibanco informa que os serviços do banco seguem funcionando para seus clientes, que podem realizar operações financeiras normalmente", informou, por meio de nota.

"O Banco do Brasil informa que seus canais de atendimento funcionam normalmente", explicou o banco público, também em nota.

Já o Nubank destacou que seus serviços seguem operando normalmente, porém, registraram uma falha nos canais de atendimento ao cliente.

"O único impacto identificado até o momento está na operação dos canais de atendimento ao cliente, levando a um tempo maior do que o habitual nas interações."

Nesse sentido, a Caixa Econômica Federal também informou por meio de nota que "não teve nenhum impacto nos serviços disponibilizados aos clientes do banco."

Além disso, o Banco Central ressaltou, por meio da sua assessoria de imprensa, que todos os seus sistemas seguem com o funcionamento normal.

O que diz a Febraban?

Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informa que a maioria das instituições financeiras brasileiras já normalizou seus serviços e as demais estão em avançado estado de normalização e trabalhando para garantir o funcionamento de seus serviços rapidamente.

"Alguns sistemas das instituições financeiras brasileiras chegaram a ser temporariamente afetados em diferentes escalas pela atualização do antivírus crowstrike, mas nada que comprometesse a prestação de serviços de forma relevante."

Empresa CrowdStrike informou que está corrigindo o problema

Em um comunicado, a CrowdStrike confirmou que está ciente de falhas no sistema operacional Windows relacionadas ao sensor "Falcon" e que foram causadas por uma atualização.

 

A empresa anunciou uma nova atualização para os seus clientes na última segunda-feira, 15, para “impedir violações com velocidade e precisão sem precedentes”, escreveu em seu perfil oficial no X (antigo Twitter).

A CrowdStrike fornece serviços de cibersegurança para algumas das maiores empresas do mundo para encontrar falhas em sistemas digitais e evitar ataques de hackers. (Com AFP e Mariana Fernandes)

 
 

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