No primeiro pregão após o atentado contra Trump, veja como fechou o mercado

Dólar tem alta moderada, petróleo tem leve queda e Ibovespa chega a 11ª alta consecutiva, parcialmente impactados pela repercussão do episódio de violência política nos EUA

O dólar encerrou a sessão desta segunda-feira, 15, em alta moderada, perto do nível de R$ 5,45, alinhado ao avanço da moeda americana no exterior.

O aumento das apostas na vitória do ex-presidente Donald Trump na corrida presidencial, após o atentado ao candidato republicano no último sábado, 13, embaralhou as expectativas para o futuro da economia dos Estados Unidos. Por ora, a perspectiva de piora fiscal em eventual governo Trump, adepto da política de corte de impostos, joga os juros longos para cima, o que castiga divisas emergentes.

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O real e seus pares latino-americanos também sofrem hoje com a queda das commodities, especial as agrícolas, após a decepção com o crescimento do PIB da China no segundo semestre. Bancos revisaram para baixo as estimativas para o avanço da economia chinesa neste ano, que pode ficar abaixo da meta anual de 5%. Em tal cenário, a moeda brasileira até que se portou bem, com perdas bem menores que às dos pesos mexicano e chileno.

O dólar também se apreciou ante as principais moedas globais. Além disso, dados econômicos aquém do esperado na China também deixaram o investidor propenso a buscar o refúgio no dólar. O euro registrou leve queda e a libra esterlina acompanhou novamente o movimento. O iene ficou praticamente estável, após a forte volatilidade na semana passada, marcada por sinais de potenciais intervenções pelo Banco do Japão.

Já o Ibovespa manteve a série positiva que coincidiu com o início do mês, em alta pela 11ª sessão consecutiva, aos 129.320,96 pontos (+0,33%), mesmo na contracorrente do dólar (+0,25%, a R$ 5,4446) e da curva de juros doméstica na abertura de semana. Em julho, nestas 11 sessões, o índice acumula ganho de 4,37%, limitando a perda do ano a 3,63%.

O nível de fechamento desta segunda-feira, 15, foi o maior desde 8 de maio (129.480,89). Fraco, o giro ficou em R$ 15,4 bilhões na sessão da B3, em que o Ibovespa saiu de abertura aos 128.898,40 pontos, e oscilou dos 128.723,20 aos 129.485,44 pontos, igualando em extensão a série de 11 altas da virada de 2017 para 2018.

Por sua vez, os contratos futuros do petróleo fecharam em leve queda, pressionados pelo próprio fortalecimento do dólar. Além disso, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China no segundo trimestre ficou em 4,7% ao ano, abaixo da expectativa para o período, o que trouxe as preocupações sobre a demanda chinesa para o foco mais uma vez. (Com Agências)

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