Ceará tem um terço de projetos de inovação submetidos ao Finep no Nordeste

Empresas do Estado somam 12 de 36 planos apresentados à agência pública de financiamento

21:00 | Jul. 04, 2024

Por: Adriano Queiroz
Rafaelly Fortunato apresentou as linhas de pesquisa e inovação para empresas (foto: Laura Guerreiro/Divulgação/Fiec)

O Ceará tem um terço dos projetos já submetidos ao programa federal Mais Inovação no Nordeste em 2024. A iniciativa é voltada para empresas que querem captar recursos disponibilizados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para ações de desenvolvimento, pesquisa e inovação.

Segundo a analista de Fomento da Finep, Rafaelly Fortunato, “R$ 250 milhões de recursos já foram submetidos em projetos por 34 empresas do Nordeste, sendo que 12 são do Ceará. Fora aqueles que estão em edição e nps quais as empresas ainda estão trabalhando junto com as universidades e demais Instituto de Ciência e Tecnologia (ICTs), nos projetos”.

Os dados foram divulgados durante o evento intitulado Finep Day Fortaleza, que contou também com a parceria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), quando foram apresentados outros programas de apoio à pesquisa e inovação da Finep, do Serviço Social da Indústria (Sesi), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e de universidades públicas e privadas do Estado.

Falando especificamente, do programa Finep Mais Inovação, Rafaelly Fortunato destacou que a ação integra a política chamada de Nova Indústria Brasil (NIB), lançada no início deste ano, com o objetivo de promover a reindustrialização do País e ancorada em seis missões.

“A FINEP vai aplicar R$ 41 bilhões até o fim de 2026 e a gente tem alguns instrumentos que a gente utiliza para poder fazer a descentralização desses recursos. O financiamento reembolsável é um deles, a subvenção econômica nacional, por meio das chamadas públicas, é outro”, disse.

Mais notícias de Economia