ArcelorMittal tem aumento de 34% nas exportações na unidade do Pecém
Crescimento é referente de janeiro até maio deste ano em comparação com o mesmo período de 2023
19:26 | Jul. 04, 2024
A ArcelorMittal registrou um aumento de 34% nas exportações na unidade do Pecém até maio deste ano em comparação com o mesmo período de 2023.
Ao todo, foram mais de 880 mil toneladas de placas de aço exportadas. No ano passado, o número era de 658 mil toneladas.
Os dados foram divulgados no último dia 27 de junho, no workshop “O Aço e o Futuro Sustentável do Planeta”, realizado pela empresa.
De acordo com o CEO da ArcelorMittal da unidade do Pecém, Erick Torres, a indústria conseguiu atingir, pela primeira vez na história, a máxima capacidade produtiva em 2023, além de manter o ritmo este ano.
“Isso se dá em função do aprimoramento das condições de performance, aliada à evolução da produção do aço como um todo na planta. Nós enxergamos um presente brilhante e um futuro promissor para nossa unidade”.
Erick também detalhou que há estudos e planejamentos para novos projetos na ArcelorMittal.
“O momento, agora, é de ampliar as condições de estabilidade e consolidar o atingimento da máxima capacidade produtiva. Nós já estamos capazes, hoje, de atuar em um mercado onde a gente não estava, que é o Norte-Nordeste, e ter mais possibilidade de exportação pela localização geográfica que o Ceará tem”, declarou.
Presença do aço no Brasil
De acordo com Cristina Yuan, diretora de assuntos institucionais no Instituto Aço Brasil, o País dispõe de uma capacidade instalada de 51 milhões de toneladas por ano de aço bruto e um parque produtor composto por 31 usinas administradas por 11 empresas.
Em 2023, o Brasil produziu 32 milhões de toneladas, ocupando o 9º lugar no mundo.
“O consumo de aço e o PIB (Produto Interno Bruto) do país andam juntos. Existe uma estrita correlação. O crescimento do país se reflete em projetos de infraestrutura, na construção civil e na produção de máquinas e equipamentos, aumentando a demanda de aço”, explica a diretora.
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Segundo ela, os investimentos das empresas associadas ao Aço Brasil deverão somar R$ 100,2 bilhões, entre os anos de 2023 e 2028.
De acordo com o setor, a sustentabilidade aplicada, resulta em 9 milhões de toneladas de sucata de aço recicladas, quase 100% de reaproveitamento de coprodutos, 97% de recirculação de água e 50% de geração própria de energia elétrica.