Desemprego no Brasil cai para 7,1% no tri até maio; taxa é recorde na década

A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.181 no trimestre encerrado em maio. Emprego com carteira assinada alcança nível recorde

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 7,1% no trimestre encerrado em maio, de acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em igual período de 2023, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 8,3%. No trimestre móvel até abril, a taxa de desocupação estava em 7,5%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.181 no trimestre encerrado em maio. O resultado representa alta de 5,6% em relação ao mesmo trimestre de 2023.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 317,883 bilhões no trimestre encerrado em maio, alta de 9% ante igual período do ano passado.

Emprego com carteira assinada alcança nível recorde no trimestre até maio, aponta IBGE

O trimestre encerrado em maio mostrou uma abertura de 330 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em fevereiro. Na comparação com o mesmo trimestre de 2023, 1,499 milhão de vagas foram criadas no setor privado.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).

O total de pessoas com carteira assinada no setor privado subiu a 38,326 milhões de trabalhadores no trimestre até maio, um recorde na série histórica iniciada em 2012.

Já o contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado aumentou a 13,674 milhões de pessoas, também um ápice da série histórica.

O resultado significa 383 mil de vagas a mais nessa condição do que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até maio de 2023, foram criadas 741 mil vagas sem carteira no setor privado.

O trabalho por conta própria ganhou a adesão de 40 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,473 milhões de trabalhadores. O resultado representa 254 mil pessoas a mais trabalhando nesta condição na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Número de empregadores e trabalho doméstico também variam

O número de empregadores diminuiu em 9 mil em um trimestre, para 4,202 milhões de pessoas. Em relação a maio de 2023, o total de empregadores teve um aumento de 73 mil.

O País teve uma queda de 96 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para um total de 5,82 milhões de pessoas. O resultado representa alta de 89 mil trabalhadores ante o mesmo trimestre do ano anterior.

O setor público teve 517 mil pessoas a mais no trimestre terminado em maio ante o trimestre encerrado em fevereiro, para um total de 12,534 milhões de ocupados. Na comparação com o trimestre até maio de 2023, foram abertas 469 mil vagas no setor público.

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