BNDES vai aportar R$ 27,8 mi em estudo para expansão da mobilidade em Fortaleza e outras 20 metrópoles

Objetivo é expandir investimentos, melhorar a qualidade do serviço e atrair mais passageiros ao transporte público

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) vai investir R$ 27,8 milhões não reembolsáveis em estudo para expandir investimentos na infraestrutura de mobilidade, melhorar a qualidade do serviço e atrair mais passageiros para o transporte público. Fortaleza está entre as cidades contempladas.

Ao todo, o levantamento, realizado em parceria com o Ministério das Cidades, vai abranger iniciativas em 21 metrópoles brasileiras com população superior a 1 milhão de habitantes.

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O Estudo Nacional de Mobilidade Urbana vai identificar projetos de média e alta capacidades em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transporte, alternativas para financiamento do sistema e a gestão coordenada entre os entes federativos.

O resultado também contribuirá para formar a carteira de projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) que promovam investimentos para melhoria dos serviços públicos no âmbito do Novo PAC.

A pesquisa, que tem duração de 12 meses, será assinada pela consultoria Bain Company, em um consórcio formado pelas empresas de engenharia Logit, Oficina, TYLin e o escritório de advocacia Machado Meyer.

"O estudo será essencial para mapear os projetos de alta e média capacidades (trens, metrôs, VLTs e BRTs) nas maiores regiões metropolitanas do país, contribuindo para a redução do déficit histórico de investimentos no setor”, afirmou o superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim.

O diretor de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano da SEMOB, Ministério das Cidades, Marcos Daniel Souza dos Santos, explica que esta é uma grande oportunidade para o Governo Federal apoiar as regiões metropolitanas na construção de soluções integradas para o transporte público coletivo no curto, médio e longo prazo.

“Temos neste estudo a retomada do papel da União da coordenação das ações estratégicas do setor de mobilidade urbana, com a promoção do diálogo interfederativo, da cultura dos dados abertos e das boas práticas de planejamento governamental"

Déficit de investimentos

Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgado em 2023, mostrou que o déficit de investimentos no setor atinge pelo menos R$ 300 bilhões. Caso o volume anual de financiamento mantenha a média dos últimos anos, demorariam mais de 50 anos para que a oferta de mobilidade seja adequada.

As localidades contempladas pelo estudo abrangem as seguintes cidades-sede: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

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