Comércio busca terreno para levar Câmara Municipal ao Centro de Fortaleza

De acordo com Assis Cavalcante, presidente da CDL Fortaleza, a entidade ficou com a incumbência de procurar um imóvel de aproximadamente uma quadra

21:19 | Mai. 27, 2024

Por: Fabiana Melo
FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL, 01.08.2023: Fachada da Câmara. Retorno do segundo período do ano na Câmara municipal de Fortaleza. (foto: FÁBIO LIMA)

O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL Fortaleza), Assis Cavalcante, afirmou que está procurando um terreno no Centro de Fortaleza para instalar a Câmara Municipal, localizada atualmente no bairro Luciano Cavalcante. 

De acordo com o próprio, a CDL ficou com a incumbência de procurar um imóvel de aproximadamente uma quadra. Porém, não obteve retorno até o momento.

"Nós estamos nessa batalha. Já encontrei alguns imóveis, inclusive, no tamanho. Mas aí o proprietário não teve interesse. Então, não deu negócio. Por isso, estamos buscando outras alternativas. Até mesmo um terreno de meia quadra, mas que possa construir mais para cima."

As negociações são feitas diretamente com o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, vereador Gardel Rolim (PDT). 

CDL recebe Sarto para demandas de revitalização do Centro

Além disso, o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), esteve na sede da CDL Fortaleza para apresentar os principais projetos da Prefeitura e ouvir demandas dos lojistas em relação ao Centro.

"Os lojistas são um dos maiores pilares que fazem com que a nossa economia seja a maior do Nordeste. Estamos partindo para o quarto ano consecutivo de crescimento do PIB. Tecnicamente, os lojistas do Centro são um pilar fundamental que contribui para a nossa economia, juntamente com outros fatores", afirmou Sarto

Além disso, ressaltou que existem projetos e ações em execução ou a serem executados nessa área. No entanto, o intervalo da pandemia retardou os planos de transformar o Centro em um lugar histórico.

"Nossa ideia é revitalizar o Centro como um todo, tornando-o também um local residencial. Queremos estimular que os trabalhadores do Centro possam morar no Centro, com acesso a escolas de tempo integral e postos de saúde. Esta é uma discussão que comporta mais tempo, pois é um projeto ousado."

Nesse sentido, Assis Cavalcante reforça a necessidade de políticas de acolhimento para as pessoas que desejam comprar ou visitar o Centro.

"Percebemos uma baixa na movimentação do centro em comparação aos shoppings de Fortaleza. Antes da pandemia, o centro recebia cerca de 350 mil pessoas, hoje são cerca de 190 mil. Apesar da queda no número de visitantes, o faturamento se mantém, pois os que vão ao centro têm intenção de comprar."

Esta queda, segundo o presidente da CDL, por causa do crescimento dos bairros, onde as pessoas passaram a ficar mais durante a pandemia.

"No entanto, o perfil dos consumidores que vão ao centro continua o mesmo: pessoas que querem negociar diretamente com os donos das lojas. Por isso, a CDL está buscando entendimento com a Prefeitura de Fortaleza para esse processo de requalificação do Centro." 

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