Lançamento do Voa Brasil é adiado, agora devido às enchentes que afetam o RS, diz ministro
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou nesta quarta-feira, 22, novo adiamento do programa Voa Brasil, argumentando que a razão, agora, é devido às enchentes que afetam o Rio Grande do Sul. A declaração foi feita durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, uma coprodução entre a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC)
Na entrevista, o ministro pontuou que, embora o programa - originalmente pensado para oferecer passagens aéreas a R$ 200 - esteja pronto, atualmente o foco do governo federal está em atender à emergência no Rio Grande do Sul, que segue afetado por chuvas intensas.
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"O programa está pronto e estamos ajustando detalhes com a Casa Civil", disse ele. "Planejávamos apresentá-lo agora, mas, devido à situação no Rio Grande do Sul, todos os esforços da equipe ministerial estão voltados para ajudar o Estado", completou.
Retomada das discussões
A expectativa, conforme apontou, é que as discussões sobre o lançamento do programa - com foco em aposentados do INSS e estudantes do Prouni - sejam retomadas ainda em junho. "Esperamos retomar as discussões em junho para finalizar e lançar o programa. Inicialmente, ele beneficiará aposentados com até dois salários mínimos, atingindo cerca de 22 milhões de brasileiros."
Anunciado em março de 2023, o lançamento do Voa Brasil já sofreu vários adiamentos.
Previsto inicialmente para janeiro de 2024, o lançamento foi postergado para 17 de abril, mas foi novamente adiado.
O programa tem sido uma fonte de preocupação para o governo.
Crítica do próprio ministro
Em entrevista à TV Cultura em março deste ano, Costa Filho apontou que passagem no valor de R$ 200 para todos os brasileiros seria algo "insano". "Naquele momento anúncio do programa, da forma que foi passada em setores da imprensa e setores da sociedade brasileira, por conta das redes sociais, o povo brasileiro achou que a passagem seria R$ 200", pontuou o ministro. "Seria insano a gente desenhar um programa dessa natureza", destacou, na ocasião.
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