ZPE é melhor que Praia do Futuro para data centers, diz Hélio Leitão

Presidente da ZPE afirma que infraestrutura que está preparando no Complexo do Pecém supera as condições de Fortaleza e já negocia com investidores

A Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará promete entrar na competição para atrair data centers de empresas nacionais e estrangeiras para o Estado. Hélio Leitão, presidente da ZPE, afirmou que o local supera a Praia do Futuro em condições de operação e vai investir nisso.

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Hoje, além dos R$ 55 bilhões de investimento da Casa dos Ventos em um data center já captado, Leitão conta que conversa com outros investidores internacionais.

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"ZPE oferece benefícios fiscais. Além da infraestrutura que vai ser proporcionada dentro de uma área aduaneira, tem os benefícios fiscais federais e estaduais que a lei proporciona", destacou.

Com isso, os investidores teriam condições privilegiadas na operação e também na compra de equipamentos, os quais boa parte devem vir do exterior.

Novo hub de cabos de fibra óptica

"Sem dúvida" foi a resposta do presidente da ZPE ao ser perguntado se a atração desses data centers mira tornar o Pecém o novo ponto de conexão de fibra óptica do Ceará.

Ele apontou a estabilidade da área industrial, especialmente com a construção do corredor de serviços, como ideal para a conexão dos cabos aos centros de processamento de dados.

Hoje, Fortaleza conta com 17 cabos do tipo conectados no polo tecnológico da Praia do Futuro, onde estão data centers de empresas nacionais e internacionais.

Fim da polêmica

Com uma nova área apta para a operação desses equipamentos, como propõe o presidente da ZPE, a polêmica em torno da usina de dessalinização de Fortaleza, a Dessal, teria fim.

A instalação da usina próxima aos equipamentos das empresas de telecomunicações incomodou o setor e gerou polêmica nacional quando as associações de operadoras falaram que a Dessal poderia derrubar a internet do Brasil.

No entanto, apesar do apoio da Agência Nacional de Telecomunicações, o projeto teve segmento e já conta com as licenças básicas ambientais. No momento, aguarda a licença de instalação para iniciar as obras.

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