Banco Mundial libera US$ 6,5 milhões para centro de inovação no Pecém; entenda
A ideia é que o centro estimule o desenvolvimento tecnológico a partir do Hidrogênio Verde e de fontes de CO2 biogênico para suprir a demanda por e-combustível
11:44 | Mai. 15, 2024
O Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) já possui US$ 6,5 milhões, ou seja, mais de R$ 33 milhões assegurados com o Banco Mundial para a instalação de um Centro de Inovação em Combustíveis Sintéticos Renováveis.
A ideia é que o centro estimule o desenvolvimento tecnológico a partir do hidrogênio verde e de fontes de CO2 biogênico (resíduos de coco, biogás de aterro etc) para suprir a demanda por e-combustível.
Na jusificativa do Governo do Estado para este projeto, alguns pontos são considerados:
- A demanda para combustíveis sintéticos renováveis já existe
- Na aviação, as emissões totais de 2050 devem ser 50% das de 2005
- Já a indústria marítima tem como meta climática zerar as emissões até 2050
- Navios em construção para usar metanol/amônia como combustível
A ação, portanto, faz parte da mudança gradual de substituição dos combustíveis fósseis e de fabricação de produtos com maior valor agregado.
Já a área total será de sete hectares. De acordo com o projeto do Cipp, o objetivo é conectar academia e indústria no desenvolvimento tecnológico de combustíveis sintéticos renováveis. Entre as condições necessárias para estruturação estão:
- Articulação com instituições parceiras (hélice tripla)
- Captação de recursos complementares (financeiros e humanos)
- Definição do modelo de gestão
- Seleção de operador
Além disso, há demandas de inovação como tropicalização dos processos de biomassa, controle de seletividade e distribuição dos produtos, scale-up (empresas com negócios consolidados e em ponto de escalar ou desenvolver o produto), eficientização dos processos, integração entre tecnologias e qualidade e compatibilidade.