Grupo Samaria quer reabrir mercado europeu para camarão brasileiro

Declaração foi dada a O POVO pelo empresário Cristiano Maia, que também atua na produção de ração animal

O Grupo Samaria pretende investir na recuperação do mercado europeu para o camarão brasileiro. A declaração foi dada pelo empresário Cristiano Maia ao O POVO.

O País, que já foi responsável por cerca de 30% do camarão consumido em mercados como o francês, está há praticamente seis anos sem exportar o produto. O consumo interno, por outro lado, aumentou 200% entre os anos de 2016 e 2023, passando de 60 mil para 180 mil toneladas por ano, ou cerca de 1,1 kg por habitante.

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“Na minha atividade, que é a carcinicultura, eu estou vendendo tudo que produzo. Eu não estou exportando nada, mas eu estou querendo reabrir o mercado europeu. Desde 2018, não se vende praticamente nada pra lá, mas há uma perspectiva de a gente conseguir retomar esse espaço”, projeto o presidente do Grupo Samaria.

Além de camarão, o grupo produz ração animal e tem presença física nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco. “A gente tem ampliado a indústria aqui no Ceará, assim como em outros estados, gerando cada vez mais emprego e mais renda. Esse é um processo de crescimento permanente”, celebra Cristiano Maia.

“A população crescendo precisa mais de alimento. O que a gente gera com a ração, por exemplo, é alimento para frango, para os bovinos, para o próprio camarão, para o peixe. Isso vai chegar na mesa das pessoas, movimenta a economia do estado, gera mais arrecadação e mais emprego”, afirmou.

O empresário demonstra preocupação, contudo, com os pontos ainda não regulamentados da reforma tributária e o quanto eles podem impactar nas cadeias produtivas do camarão e das rações.


“A gente teme que na reforma, aumente a nossa taxação. Eu tenho ido muito a Brasília ver como é que vão ser as leis complementares e se elas vão diminuir nossa capacidade de investir”, disse.

Na última quinta-feira, 9, o empresário foi agraciado com a Medalha do Mérito Industrial concedido pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), referente à sua atuação em 2023.

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