Concurso Nacional Unificado é adiado e ainda não tem nova data
Decisão foi tomada em razão das fortes chuvas no Rio Grande do Sul. Nova data será definida nas próximas semanas, segundo o Governo Federal
14:22 | Mai. 03, 2024
O Concurso Nacional Unificado (CNU) foi em adiado em todo o Brasil, em decorrência das fortes chuvas no Rio Grande do Sul. A informação foi antecipada pela jornalista Vera Magalhães e publicada em sua coluna no O Globo.
O anuncio oficial aconteceu por volta das 15h15min desta sexta-feira, 3. Uma nova data para as provas ainda não foi definida.
Clique aqui para seguir o novo canal de Economia O POVO no WhatsApp
Em nota, o Governo informou que a nova data do CNU "será anunciada assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional".
Segundo a ministra Esther Dweck, a ideia é usar as mesmas provas quando o exame for remarcado. Em entrevista coletova, ela afirmou que a decisão de adiar o exame foi tomado em tempo adequado, antes que as pessoas começassem a se deslocar para os locais das provas.
"As provas já estavam nos estados, nas capitais. Elas estavam começando o processo, desde quinta-feira, de interiorização nos estados. Já tinham chegado a 65% das provas. Elas estavam sendo entregues pelos Correios com escolta da PRF, também da Força Nacional. A nossa ideia é recentralizar as provas", disse.
Leia mais
Adiamento do CNU: estado de calamidade no RS foi decisivo
Uma das propostas em análise pelo Governo Lula seria realizar a prova normalmente nos demais estados e de forma diferente no Rio Grande do Sul, após uma futura estabilização pós chuvas. Entretanto, a medida poderia aumentar o grau de dificuldade para os candidatos gaúchos e, consequentemente, o risco de judicialização.
O ultimato sobre o adiamento do concurso foi o aumento de enchentes em Santa Catarina, que, por consequência, também traria dificuldades com a disponibilização da prova para os candidatos catarinenses.
A ministra disse que se trata de uma "calamidade de proporções inéditas" e que o governo "estava muito focado em realizar a prova no domingo, mas como foi descrito pelo ministro Paulo Pimenta, o cenário na região sul foi se agravando a cada hora".
"Nossa ideia foi garantir democratização de acesso ao serviço público e inclusão de brasileiros nesse processo", reforçou.
CNU: prejuízo milionário oriundo do adiamento
O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, havia afirmado no início desta sexta-feira, 3, que um provável adiamento do Concurso Nacional Unificado (CNU), custaria R$ 50 milhões à União.
No edital do "Enem os concursos", constava que a realização das provas seria no próximo domingo, dia 5 de maio, em 228 municípios de todo o País.