Empresas investem R$ 65 milhões em energia solar distribuída no Ceará e São Paulo

Ceará conta com R$ 35 milhões do total investido; conclusão das obras está prevista para junho deste ano

09:38 | Abr. 24, 2024

Por: Economia O POVO
Os projetos de energia renovável buscam contribuir para a sustentabilidade. (foto: Marketing BRS)

Um investimento de R$ 65 milhões está sendo realizado pelas empresas Usinas Brasil Solar (BRS) e Grupo 4M Participações para a construção de cinco projetos de usinas solares voltados à geração distribuída nos estados do Ceará e São Paulo, com previsão de conclusão em junho. O Ceará conta com R$ 35 milhões do total investido.

As informações foram divulgadas pelo jornal Valor Econômico e confirmadas pelo O POVO junto à BRS, que forneceu mais detalhes.

Com potência de 6 megawatts (MW) no Estado, duas usinas estão previstas para a área de concessão da Enel Distribuição Ceará, na Central Geradora Fotovoltaica (UFV) Guaraci, com 5 MW, e na UFV Dois Irmãos, com 1 MW. Outras três usinas ficarão em São Paulo, totalizando 11 MW no projeto.

O Grupo 4M detém 90% da participação no empreendimento no Ceará e São Paulo junto à BRS, responsável pelos 10% restantes. A BRS já opera quatro usinas no Rio de Janeiro e Minas Gerais, enquanto o Grupo 4M adentra no segmento de geração distribuída.

O investimento, que já está em construção, visa ser uma alternativa de pouco impacto ambiental, bem como sustentável e de rápida implantação, contribuindo para a limpeza da matriz energética e suprimento da futura demanda de energia no País, segundo o diretor da Usinas Brasil Solar, Rafael D'Angelo.

“Essa iniciativa da BRS está alinhada com a tendência global de aumento da utilização de energias renováveis, impulsionada pela preocupação com a crise climática e a busca por redução das emissões de gases de efeito estufa”, detalhou D'Angelo.

A BRS afirmou, ainda, que conduzirá as etapas de viabilização do projeto de energia solar a partir do desenvolvimento inicial até a operação e manutenção contínua das usinas, além da estruturação de produtos financeiros relacionados ao projeto.

"Isso inclui obtenção de licenças de conexão, fornecimento de equipamentos, logística, obras civis e eletromecânicas, montagem da infraestrutura elétrica, originação e gestão de clientes de geração distribuída", informou a empresa em nota.

Com fomento do Marco Legal da Geração Distribuída, as companhias buscam expandir também novos projetos juntos de 30 MW na Bahia e 12 MW em Pernambuco. No total, o Brasil tem capacidade de 28 GW de geração distribuída e de 13 em geração centralizada.

Os projetos de energia renovável buscam contribuir para a sustentabilidade e redução das emissões de gases de efeito estufa, impulsionando a geração de energia limpa nos Estados onde as companhias atuam e o desenvolvimento sustentável do País.

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