Exportações cearenses caem 39,2% no 1º trimestre de 2024 ante 2023
A quantia caiu de US$ 499,5 milhões para US$ 309 milhões nos três primeiros meses deste ano, uma diferença de cerca de R$ 190 milhõesAs exportações do Ceará apresentaram uma queda de 39,2% neste primeiro trimestre de 2024 ante igual período de 2023. Saiu de US$ 499,5 milhões para US$ 309 milhões neste intervalo, uma diferença de cerca de US$ 190 milhões.
Levando em consideração março de 2024, o valor total foi de US$ 100,10 milhões, com um aumento de 2,2% em comparação ao mês anterior. O número, no entanto, teve um recuo de 19,2% na variação anual.
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Os dados são do Ceará em Comex, estudo de inteligência comercial produzido pelo Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).
Assim, o Estado ocupou o 17º lugar nas exportações do País e o 4º lugar entre as regiões. Quanto aos municípios, São Gonçalo do Amarante liderou com uma participação significativa de 28,7%, seguido por Fortaleza (15,9%) e Sobral (12,0%).
Vale ressaltar que a atividade exportadora abrangeu um total de 50 cidades.
"Com a continuidade na exploração de suas vantagens logísticas e comerciais, é essencial para o Ceará buscar melhorias constantes em seus indicadores de comércio exterior, visando a recuperação econômica e o crescimento sustentável", detalhou o documento.
Já os setores que mais se destacaram em termos de crescimento foram a produção de cera de carnaúba, com um impressionante aumento de 17,9%, seguido por peixes e crustáceos, que cresceram 48,9%, e produções e produtos hortícolas, com um aumento de 39,6%.
No que diz respeito aos parceiros comerciais internacionais, houve variações significativas. Os Estados Unidos registraram uma queda acentuada de 65,6%, enquanto a Coreia do Sul apresentou um crescimento exponencial de 2.754,2%.
Por outro lado, o México registrou uma redução de 68,0% nas trocas comerciais. Apesar dessas variações, o Ceará conseguiu alcançar 116 países.
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Importações
Além disso, as importações, em março, atingiram um total de US$ 279,73 milhões, registrando um aumento significativo de 54,4% em comparação com o mês anterior.
Esse crescimento contribuiu para o total anual de importações, que chegou a US$ 725,76 milhões (FOB), embora com uma ligeira queda de 1,7% em relação ao acumulado de 2023.
Apesar dessa diminuição anual, o Ceará manteve sua posição relevante no contexto nacional, ocupando o 13º lugar nas importações do país e o 4º lugar entre as regiões.
Os principais municípios envolvidos nesse fluxo importador foram Fortaleza, com uma participação de 27,2%, seguido por São Gonçalo do Amarante com 20,9% e Caucaia com 14,0%. No total, 53 municípios cearenses estiveram envolvidos nas importações.
Em termos de setores destacados, houve variações notáveis em relação ao ano anterior. Os combustíveis registraram uma queda de 7,5%, enquanto máquinas e equipamentos elétricos apresentaram um aumento de 19,8%.
Por outro lado, os maquinários sofreram uma diminuição de 15,5%. Essa diversidade é refletida nas importações de 1.621 tipos diferentes de produtos.
Quanto aos principais fornecedores, a China se destacou com um aumento de 28,9% em suas exportações para o Ceará, enquanto os Estados Unidos registraram uma redução significativa de 31,9%.
Outro que foi uma surpresa foi a alta expressiva da Holanda de 136,5% em suas exportações para o estado. Essas importações estenderam as relações comerciais do Ceará a 78 países, destacando a amplitude e a diversificação dos parceiros comerciais do estado.
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