Sarto deseja ao novo presidente da Enel mesmo destino da Enel Goiás, que foi vendida
Prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), e novo presidente da Enel Ceará, José Nunes de Almeida Neto, se encontraram em agenda de entrevistas à Rádio O POVO CBN
O primeiro encontro entre o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), e o novo diretor-presidente da Enel Ceará, José Nunes de Almeida Neto, contou com uma declaração forte do prefeito em relação à distribuidora de energia.
LEIA TAMBÉM | Enel: conheça a história da desestatização da Coelce
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Ao cumprimentar o novo executivo da Enel, Sarto desejou o mesmo destino da Enel Goiás, que foi vendida pela matriz e a operação da empresa foi encerrada naquele estado. À época, quem presidia a Enel era justamente José Nunes.
Em resposta, José Nunes, prometeu que o desempenho será muito melhor no Ceará e que gostaria de marcar encontro com o prefeito para apresentar os projetos de investimentos e melhorias planejadas pela Enel em Fortaleza.
Tanto Nunes quanto Sarto participaram de entrevistas na Rádio O POVO CBN e cruzaram nos corredores do Grupo O POVO durante o intervalo.
Após o encontro e troca de palavras com o presidente da Enel Ceará, o prefeito explicou ao O POVO o questionamento. "Eu dei uma palavra de reprimenda educada. Não podemos mais tolerar desculpas, procrastinações", aponta.
"Precisamos da parceria e da determinação da Enel para resolver mesmo (as situações de atrasos)", pontuou o prefeito.
Já o novo presidente da distribuidora, destaca que o plano de ação para reverter o quadro negativo inclui a mudança de postura do time de atendimento. Ele quer um trato de mais empatia e proximidade com os clientes, além de maior celeridade nos atendimentos.
O novo presidente da companhia no Ceará falou que entende do problema e que espera conseguir sentar para conversar com os gestores públicos de Fortaleza e Governo do Ceará.
Temos tido muita proximidade com os órgãos de governo no que somos demandados, mas sabemos que há muita demanda ainda por parte do estado", afirma Nunes.