Ceará tem o melhor resultado do Brasil no índice de turismo em janeiro

Em contrapartida, na comparação com janeiro de 2023, o Estado teve uma retração de 5,4%, enquanto o Brasil avançou 0,5%. No últimos 12 meses, a queda foi de 5,5%

O Ceará apresentou o melhor resultado do Brasil no índice de atividades turísticas na passagem de dezembro para janeiro de 2024, com avanço de 11,7%. O resultado vai na contramão do percentual registrado nacionalmente, que teve uma queda de 0,8%. 

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta sexta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em contrapartida, na comparação com janeiro de 2023, o Estado teve uma retração de 5,4%, enquanto o Brasil avançou 0,5%. Nos últimos 12 meses, a queda foi de 5,5%. 

Quanto ao indicador de receita nominal de atividades turísticas, o mês de janeiro apresentou um acréscimo de 6,1% em relação a dezembro. Quando se leva em consideração janeiro de 2023, o crescimento foi de 4,7%.

Setor de serviços cresceu 1,8% no Ceará

O volume de serviços no Ceará cresceu 1,8 % em janeiro de 2024 ante dezembro de 2023. Além disso, quando comparado com janeiro de 2023, o avanço foi de 4,7%.

Nos últimos 12 meses, o resultado também é positivo, com alta de 3,7%. Já o índice de receita nominal apresentou crescimento em relação ao mês anterior (1,8%). 

Cenário nacional

Em janeiro, o volume de serviços prestados no país avançou 0,7% frente a dezembro. É o terceiro resultado positivo consecutivo do indicador, acumulando um ganho de 1,9%.

Quatro das cinco atividades pesquisadas ficaram no campo positivo: informação e comunicação (1,5%), serviços profissionais, administrativos e complementares (1,1%) e transportes (0,7%).

Os outros serviços (0,2%) mostraram uma ligeira variação positiva e os serviços prestados às famílias (-2,7%) assinalaram queda.

Dessa forma, o setor de serviços se encontra 13,5% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 0,7% abaixo de dezembro de 2022 (ponto mais alto da série histórica). 

Este é o quarto resultado positivo seguido para o setor de informação e comunicação (1,5%), que acumulou no período um ganho de 3,8%.

Segundo Rodrigo Lobo, gerente da PMS, o principal impacto positivo ficou com a parte de serviços audiovisuais (27,6%), impulsionado pelo crescimento da receita das empresas que atuam com exibição cinematográfica, programadoras de conteúdo para TV fechada e plataformas de streamings.

"Com o período de férias, as salas de cinema acabaram recebendo mais público e aumentando o faturamento das empresas desse segmento."

Além disso, destacou o aumento da receita das empresas que trabalham com edição integrada à impressão de livros, em função da produção de material didático direcionado às escolas.

"E, por último, os serviços de tecnologia da informação (3,8%) também contribuíram com o bom desempenho do setor neste mês."

Levando em consideração o turismo, em janeiro de 2024, o índice de atividades turísticas caiu 0,8% frente ao mês imediatamente anterior, após ter mostrado expansão de 2,6% em dezembro.

Com isso, o segmento de turismo se encontra 3,5% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 4,3% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.

Apenas quatro dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de retração verificado na atividade turística nacional (-0,8%). As influências negativas mais relevantes ficaram com Rio de Janeiro (-5,7%) e Rio Grande do Sul (-6,2%).

No sentido oposto, Ceará (11,9%), Bahia (2,7%), São Paulo (0,3%) e Minas Gerais (1,1%) assinalaram os principais avanços em termos regionais.

Na comparação com janeiro de 2023, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 0,5%, 34ª taxa positiva seguida.

Em termos regionais, seis das 12 unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para Minas Gerais (10,1%) e Rio de Janeiro (4,3%), seguidos por Pernambuco (5,2%), Paraná (2,8%) e Santa Catarina (3,0%).

Em contrapartida, Distrito Federal (-8,7%), Rio Grande do Sul (-5,7%), Goiás (-8,2%), Ceará (-5,4%) e Espírito Santo (-8,2%) exerceram os principais impactos negativos do mês

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