Voa Brasil prevê oferecer 5 milhões de passagens a R$ 200; entenda

O público-alvo da primeira etapa será os cerca de 21 milhões de aposentados e os aproximados 700 mil alunos do Programa Universidade para Todos (Prouni)

09:27 | Mar. 20, 2024

Por: Fabiana Melo
Avião da Gol sobrevoando a cidade de Fortaleza (foto: FCO FONTENELE)

O Governo Federal prevê anunciar nas próximas semanas o programa Voa Brasil, que oferecerá passagens de R$ 200.

Nesta primeira etapa, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, em entrevista, informou que o público-alvo será os cerca de 21 milhões de aposentados e os aproximados 700 mil alunos do Programa Universidade para Todos (Prouni).

“A gente espera anunciar esse programa com cinco milhões de passagens, que serão disponibilizadas pelas companhias aéreas, sem nenhum real do Tesouro. Esse é um trabalho de construção coletiva para que mais brasileiros possam ser inseridos na aviação comercial", afirmou o ministro.

Vale lembrar que, na média, as aeronaves circulam com 18% a 21% de ociosidade, o que permitirá a oferta para estes grupos específicos.

Outro ponto que o titular da pasta de Portos e Aeroportos esclareceu foi que, assim como idealizado na proposta inicial do projeto, o programa Voa Brasil nasceu com propósito de atender um público-alvo específico, não sendo possível, nesse momento, contemplar toda a população brasileira.

"Nós conversamos com o presidente Lula e com o ministro Rui Costa e remodelamos o Voa Brasil. A primeira etapa vai atender mais de 21 milhões de aposentados do INSS que ganham até dois salários-mínimos e que não tenham viajado de avião nos últimos 12 meses, além de 700 mil alunos do Prouni."

Voa Brasil: entenda como vai funcionar o programa

Com o objetivo de ofertar passagens aéreas com preços menores, o Voa Brasil terá um valor máximo de R$ 200 por trecho, nas baixas temporadas. Ou seja, o período dos voos ficará entre março e junho e agosto e novembro.

A adesão das companhias, no entanto, é voluntária. Assim, assentos e rotas serão definidos pela própria empresa que oferecer o serviço. Latam, Gol e Azul já concordaram em participar.

Uma alternativa que estava em estudo à época, para a taxa de embarque não ter um peso significativo, era que o valor pago fosse devolvido em forma de cashback para consumo no próprio aeroporto.

Além disso, a oferta vai depender do nível de ocupação dos voos. Pode ser que o usuário não consiga voar na data escolhida e tenha que viajar em outro dia.

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