Com R$ 1.166, Ceará tem 6ª menor renda domiciliar per capita do Brasil
Rendimento do Estado ficou 38,40% menor do que o Brasil, de R$ 1.893
10:52 | Fev. 28, 2024
O Ceará registrou a sexta menor renda domiciliar per capita do Brasil em 2023, no valor de R$ 1.166. As informações são da Síntese de Indicadores Sociais, divulgadas nesta quarta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
O rendimento do Estado ficou 38,40% menor do que o Brasil, de R$ 1.893. O menor valor foi registrado no Maranhão, com R$ 945, e o maior no Distrito Federal, com R$ 3.357. Na lista de menores rendas, estão também Amazonas (R$ 1.095), Alagoas (R$ 1.110), Pernambuco (R$ 1.113) e Bahia (R$ 1.139).
O Ceará teve, além disso, um crescimento de 11% no rendimento do ano passado em comparação a 2022, quando havia registrado R$ 1.050. Nos últimos cinco anos, o local registrou poucas variações. Em 2019, era de R$ 942; em 2020, R$ 1.028; e em 2021, R$ 881.
A divulgação feita pelo órgão atende ao disposto na Lei Complementar Nº 143/2013, a qual “estabelece os novos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE)”, informou o documento.
Isso ocorre vinculado aos “compromissos assumidos quanto à definição dos valores a serem repassados ao Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo dos fatores representativos do inverso do rendimento domiciliar per capita”, acrescentou.
Já a Pnad Contínua é uma pesquisa domiciliar e amostral que ocorre desde janeiro de 2012. “Visa acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução, a médio e longo prazos, da força de trabalho e outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do País”, destacou o IBGE.
“A população-alvo da Pnad Contínua é constituída por todas as pessoas moradoras em domicílios particulares permanentes da área de abrangência da pesquisa”, complementou. “No caso específico dos rendimentos, são coletadas as informações referentes ao trabalho em todas as visitas e referentes às outras fontes de rendimento nas primeiras e quintas visitas ao domicílio.”