Educação e alimentação puxam alta da prévia da inflação na Grande Fortaleza

Individualmente, cenoura, batata-inglesa e laranja-pera estão entre as maiores altas. Já tomate, passagem aérea e peixe-serra dentre as principais baixas. Veja lista

Os grupos de educação e alimentação puxaram a alta da prévia da inflação na Grande Fortaleza na passagem dos meses de janeiro para fevereiro de 2024.

(Veja lista do que ficou mais caro e do que mais barato mais abaixo)

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O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) na Capital e Região Metropolitana ficou em 0,75%. Em comparação, o IPC-15 na Grande Fortaleza ficou 0,06 ponto percentual acima da taxa do mês imediatamente anterior (0,69%).

Com isso, o percentual ficou abaixo, mas próximo da média nacional, de 0,78%. No Brasil, é a taxa mais acentuada desde abril de 2022. Localmente, é a mais alta desde dezembro de 2023.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 27 de fevereiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano, o resultado foi de 1,45% e, em 12 meses, de 4,88%, abaixo dos 4,92% obtidos nos 12 meses imediatamente anteriores. Para se ter ideia, em fevereiro de 2023, o IPCA-15 foi de 0,80%.

Ainda na avaliação dos grupos de produtos e serviços pesquisados, o IBGE mostra que sete dos nove tiveram alta em fevereiro. Porém, vestuário foi na contramão, caindo 0,58%, e transportes, com -0,62%.

E como já anunciado, a maior variação veio da educação (5,66%), com destaque também para o grupo alimentação e bebidas (1,13%) e comunicação (1,35%).

As demais variações ficaram entre o 0,24% de despesas pessoais e o 0,87% de saúde e cuidados pessoais.

Preços na Grande Fortaleza: veja produtos que ficaram mais caros e mais baratos

Individualmente, destacando os itens dos grupos pesquisados, há os produtos e serviços que mais subiram de preços de janeiro para fevereiro:

  1. Cenoura - (43,67%)
  2. Batata-inglesa - (24,92%)
  3. Laranja-pera - (14,23%)
  4. Manga - (10,66%) 
  5. Pré-escola - (9,34%)
  6. Tubérculos, raízes e legumes - (8,81%)
  7. Ensino fundamental - (7,49%)
  8. Ensino médio - (6,61%)
  9. Cursos regulares - (6,34%)
  10. Banana-prata - (6,15%)
  11. Feijão - macáçar (fradinho) - (5,92%)
  12. Cursos, leitura e papelaria - (5,66%)
  13. Ventilador - (5,57%)
  14. Cereais, leguminosas e oleaginosas - (5,28%)
  15. Ensino superior - (5,11%)
  16. Arroz - (5,1%)
  17. Hipotensor e hipocolesterolêmico - (4,77%)
  18. Curso de idioma - (4,76%)
  19. Chocolate em barra e bombom - (4,62%)
  20. Colorau - (4,41%)
  21. Anti-infeccioso e antibiótico - (4,35%)
  22. Manicure - (4,12%)
  23. TV por assinatura - (4,02%)
  24. Pós-graduação - (3,9%)
  25. Psicotrópico e anorexígeno - (3,83%)
  26. Uniforme escolar - (3,57%)
  27. Açúcar refinado - (3,46%)
  28. Frutas - (3,43%)
  29. Maracujá - (3,43%)
  30. Creche - (3,36%)

Já ao contrário, os produtos e serviços que ficaram mais em conta na Grande Fortaleza na passagem dos meses foram:

  1. Tomate - (-15,38%)
  2. Passagem aérea - (-12,43%)
  3. Peixe-serra - (-8,33%)
  4. Costela - (-8,2%)
  5. Peixe-cavala - (-5,94%)
  6. Mamão - (-5,11%)
  7. Transporte por aplicativo - (-4,73%)
  8. Acém - (-4,35%)
  9. Peixe-palombeta - (-3,97%)
  10. Fígado - (-3,89%)
  11. Carne de porco - (-3,75%)
  12. Tecidos e armarinho - (-3,55%)
  13. Presunto - (-3,5%)
  14. Calça comprida feminina - (-2,84%)
  15. Blusa - (-2,76%)
  16. Polpa de fruta (congelada) - (-2,74%)
  17. Produto para barba - (-2,73%)
  18. Utensílios de vidro e louça - (-2,51%)
  19. Sabão em pó - (-2,34%)
  20. Artigos de iluminação - (-2,34%)
  21. Milho-verde em conserva - (-2,33%)
  22. Contrafilé - (-2,32%)
  23. Conserto de bicicleta - (-2,27%)
  24. Alho - (-2,26%)
  25. Transporte público - (-2,22%)
  26. Cebola - (-2,16%)
  27. Revestimento de piso e parede - (-1,99%)
  28. Detergente - (-1,97%)
  29. Carnes - (-1,94%)
  30. Roupa feminina - (-1,94%)

Como é calculado o IPCA-15, conhecido como prévia da inflação

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 16 de janeiro a 15 de fevereiro de 2024 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 15 de dezembro de 2023 a 15 de janeiro de 2024 (base).

O indicador refere-se às famílias com rendimento de um a 40 salários-mínimos e abrange as seguintes regiões metropolitanas:

  1. Rio de Janeiro
  2. Porto Alegre
  3. Belo Horizonte
  4. Recife
  5. São Paulo
  6. Belém
  7. Fortaleza
  8. Salvador
  9. Curitiba
  10. Brasília
  11. Goiânia

A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

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