Petróleo fecha em queda, com sinal de negociação para Gaza e atraso em corte de juros nos EUA
Os contratos futuros do petróleo recuaram nesta sexta-feira, 23, em devolução da alta da quinta-feira, à medida que o mercado se ajusta à expectativa de um atraso no corte da taxa de juros nos Estados Unidos, após comentários de membros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) indicarem prudência. O movimento da commodity repercute ainda os sinais de mais esforços para se alinhavar um acordo para o conflito na Faixa de Gaza.
Negociações destinadas a mediar um cessar-fogo e um acordo de libertação de reféns entre Israel e o Hamas deverão ter lugar em Paris, com a expectativa de que Israel envie uma delegação.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Na Internacional Commodity Exchange (ICE), o Brent para maio fechou em baixa de 2,30% (US$ 1,90), aos US$ 80,80 por barril.
No pregão eletrônico da New York Mercantile Exchange, o WTI para abril recuou 2,70% (US$ 2,12), a US$ 76,49 o barril, acumulando queda semanal de 2,51%.
O diretor do Federal Reserve Christopher Waller afirmou na quinta-feira que indicadores recentes da economia dos Estados Unidos reforçam a visão de que "não há pressa em começar a cortar os juros".
Diante da fala de Waller e de outros dirigentes do BC americano, o Goldman Sachs foi um dos bancos que mudaram o cronograma para o momento de primeiro corte da taxas de juros nos EUA, passando a prever que o início do alívio virá em junho, não mais em maio como previa até então.