Bacia do Ceará ganha incentivo para exploração de petróleo e gás natural
Ou seja, agora haverá uma redução de tributos para as empresas petrolíferas em fase de exploraçãoA Bacia do Ceará, localizada na Margem Equatorial Brasileira, foi incluída no regime aduaneiro especial para atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e de gás natural (Repetro).
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 24. Ou seja, agora haverá uma redução de tributos para as empresas petrolíferas em fase de exploração.
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Segundo Wagner Fernandes, diretor do Sindicato dos Petroleiros do Ceará e Piauí (Sindipetro CE/PI), a medida é ótima para a Petrobras, visto que está em fase exploração da margem equatorial, onde envolvem riscos de prospecção. Além disso, não se sabe se realmente haverá petróleo.
"Com o Repetro, conseguimos mitigar uma parte desses riscos. Isso possibilita a continuidade dos processos de exploração e consequentemente a geração de empregos e desenvolvimento da cadeia produtiva do óleo e gás", explicou Wagner Fernandes.
Além do Ceará, foram contemplados as seguintes bacias:
- Campo de Atlanta e Oliva (Bacia de Santos)
- Bacia do Pará (Maranhão)
- Bacia da Foz do Amazonas
Investimentos em exploração podem chegar a US$ 1,96 bilhões em 2024
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que atualizou seus dados sobre investimentos na fase de Exploração nos campos de petróleo e gás natural do País em 2024, podendo chegar a US$ 1,96 bilhão, sendo US$ 1 bilhão previstos apenas para a Margem Equatorial.
Do total previsto para a Exploração, cerca de 95% estão concentrados nas bacias marítimas. Para as da Margem Equatorial (bacias marítimas da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar), a previsão é de cerca de US$ 1,09 bilhão.
Quanto às bacias da Margem Leste (bacias marítimas de Pernambuco-Paraíba, Sergipe-Alagoas, Jacuípe, Camamu-Almada, Jequitinhonha, Cumuruxatiba, Mucuri, Espírito Santo, Campos, Santos, Pelotas), o total pode chegar a US$ 772 milhões.
Já as bacias terrestres contam com um montante de investimentos previstos para 2024 de US$ 100 milhões.
Estas, por sua vez, são distribuídas entre as bacias de nova fronteira (Amazonas, Paraná, Parnaíba, São Francisco, Solimões e Tucano Sul), com US$ 61 milhões de investimentos previstos, e as maduras (bacias terrestres Potiguar, Sergipe, Alagoas, Recôncavo e Espírito Santo), com um montante de US$ 39 milhões.
Além disso, a perfuração de poços é a atividade que mais impactará os investimentos previstos para o ano de 2024, com US$ 1,71 bilhão projetados para a perfuração de 39 poços exploratórios. Isso representa 87% dos investimentos estimados para este ano.
A agência ressaltou que as informações, que constam no Painel Dinâmico de Previsão dos Investimentos na Fase de Exploração, estão sujeitas a atualizações pelas empresas detentoras de contratos de E&P (Exploração e Produção), e a estimativa refere-se somente à etapa inicial dos contratos de E&P, ou seja, não inclui a segunda etapa, a de Desenvolvimento e Produção. (Com Agência Estado)
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