Cearenses reduzem valor de dívidas, mas há mais inadimplentes no Estado
Na avaliação do motivo do endividamento, quatro setores lideram: contas básicas de água, luz e gás, bancos e cartões de crédito, financeiras e varejo
O ano de 2023 fechou com uma queda no valor da dívida dos cearenses. Considerando o montante total, a redução foi em mais de R$ 500 milhões na passagem dos meses de novembro para dezembro.
Em suma, o valor total de dívidas em dezembro chegou a R$ 13,3 bilhões, o que significa uma média de R$ 4.179,37 por pessoa endividada. Em novembro, a média estava em R$ 4.419,90 e o total em R$ 13,9 billhões.
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Apesar de retração, ainda são mais de 3,2 milhões de CPFs endividados no Estado.
Um ponto negativo de destaque é que a inadimplência no Ceará aumentou em 1,25%, ou seja, foram 39.703 consumidores inadimplentes a mais.
Os dados são do último Mapa de Inadimplência e Renegociação de Dívidas da Serasa de 2023.
O levantamento mostra que, em dezembro, apenas duas unidades da federação registraram leve alta na inadimplência no Brasil, o que inclui Ceará e Goiás (1,94%).
As demais 25 seguiram a tendência de queda que já vinha sendo apontada em novembro. As maiores reduções em dezembro foram registradas em Rondônia (-2,82%), Mato Grosso (-3,71%) e Espírito Santo (-4,84%).
Na análise das faixas etárias, os maiores inadimplentes de dezembro no Ceará tinham entre 26 e 40 anos (35.4%).
Em seguida vieram as pessoas de 41 a 60 anos (33,7%) e depois as acima de 60 anos (18.8%).
Já na avaliação do motivo do endividamento, quatro setores lideram: contas básicas de água, luz e gás (34,11%), bancos e cartões de crédito (24,93%), financeiras (16,56%) e varejo (8,44%).
Aline Maciel, gerente da plataforma Limpa Nome, frisou sobre os dados que o programa Desenrola desenvolvido pelo Governo Federal e os Feirões da Serasa contribuíram decisivamente para os resultados da passagem de novembro para dezembro.
“Somente a Serasa registrou um total de 4,1 milhões de acordos de débitos realizados ao longo do ano passado, concedendo um total de R$ 11,7 bilhões de descontos a 2,5 milhões de brasileiros.”
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