ZPE Ceará fecha 2023 com alta de 12,2% na movimentação de cargas

Em 10 anos, a movimentação ultrapassou R$ 83 milhões de toneladas, segundo o presidente da ZPE Ceará

21:06 | Jan. 22, 2024

Por: Révinna Nobre
xxxx (foto: FERNANDA BARROS)

A Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE), que faz parte do Porto do Pecém, registrou uma movimentação de cargas de 9.975.627 de toneladas, em 2023. O número sofreu um avanço de 12,2% em relação a 2022.

O resultado é uma demonstração importante no crescimento anual da movimentação de cargas, segundo Eduardo Neves, presidente da ZPE Ceará.

“Ao longo desses 10 anos, já foram mais de 83 milhões de toneladas movimentadas, uma média de 8,3 milhões de toneladas por ano, o que consolida a ZPE como uma política pública fundamental para a balança comercial cearense”, afirma o presidente da ZPE Ceará.

Eduardo também destaca que o crescimento nas movimentações da ZPE significa mais desenvolvimento econômico, social e tecnológico para o estado.

Por isso, seguiremos trabalhando diariamente para aprimorar ainda mais os nossos processos e contribuir, cada vez mais, com a geração de emprego e de renda para o povo cearense”, complementa o presidente Eduardo Neves.

ZPE Ceará: cargas de destaque

A carga de maior destaque no período foi o minério de ferro. A movimentação foi de 4,59 milhões de toneladas, uma alta de 14,3% na comparação com o resultado de 2022.

Já as placas de aço produzidas na ArcelorMittal Pecém, siderúrgica que fica instalada no Setor 1 da free trade zone cearense, foram responsáveis por uma movimentação de 2,94 milhões de toneladas, um avanço de 9,4% ante o acumulado do ano anterior.

ZPE Ceará

A ZPE Ceará foi a primeira a entrar em operação no Brasil e conta com 6.182 hectares de área para investimentos.

As empresas que se instalam em uma ZPE têm acesso a tratamento tributário, cambial e administrativo especiais.

Há também o oferecimento de segurança jurídica e procedimentos burocráticos simplificados.

COMPRAS INTERNACIONAIS terão mais taxas em 2024 mesmo custando menos de US$ 50? | Dei Valor

Mais notícias de Economia