Remédios vão ficar mais caros com reajustes de preço; entenda

O aumento pode chegar a 2,8% no preço dos medicamentos, especialmente os de uso contínuo

O início do ano no Ceará foi marcado pelo aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que passou de 18% para 20%.

Com essa mudança, que entrou em vigor no dia 1º de janeiro, haverá um impacto direto no setor farmacêutico.

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Segundo o diretor do Sindicato do Comércio Varejista dos Produtos Farmacêuticos do Estado do Ceará (Sincofarma), Maurício Filizola, a alta foi traz um impacto tanto para a farmácia quanto para o consumidor.

"Estima-se que o aumento para os medicamentos possa variar de 2,49% a 2,8%. Ou seja, se um remédio vale, por exemplo, R$ 100, ele pode chegar a R$ 102,8", explicou.

Assim, ele ressalta que mesmo o percentual sendo aparentemente baixo, o efeito será sentido para os consumidores que utilizam medicamentos de uso contínuo. "Isso preocupa para a população de baixa rende, que já tem vários gastos mensais."

Além disso, o diretor do Sincofarma afirmou que entende a necessidade de arrecadação do Governo, porém, podia ter buscado outras alternativas. "O estado vai arrecadar, mas vai ter um impacto negativo nos consumidores."

Fora a alta do ICMS, o reajuste anual definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) deve impactar ainda mais no valor dos remédios no fim de março. Em 2023, o índice de reajuste da Cmed foi de até 5,6% em todo o Brasil.

Por isso, Maurício Filizola recomenda algumas ações para as pessoas economizarem na compra de remédios. São elas:

  • Consultar farmacêuticos, visto que estão à disposição para oferecer orientações sobre como otimizar seu tratamento e buscar alternativas mais acessíveis, se disponíveis
  • Programas de Fidelidade que oferecem descontos e condições especiais
  • Planejamento Antecipado

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