Sudene e Embrapii formam parceria para a neoindustrialização no Nordeste

Instituições iniciaram uma articulação para buscar alternativas de apoio a projetos que dialoguem com o ambiente da nova política industrial brasileira

O apoio a projetos que dialoguem com iniciativas voltadas para a integração da base produtiva do Nordeste no processo de industrialização brasileiro foi tema de encontro entre o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, e o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Francisco Saboya.

A discussão aconteceu na última terça-feira, 9. As instituições iniciaram uma articulação para buscar alternativas de apoio a projetos que dialoguem com o ambiente da nova política industrial brasileira, baseada na inovação e na sustentabilidade.

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Também estiveram presentes pela Autarquia o diretor de Planejamento e Articulação de Políticas da Sudene, Álvaro Ribeiro, e o economista José Farias.

O modelo de atuação da Embrapii, segundo Saboya, é pautado na agilidade e na redução da burocracia, o que aumenta a permanência de parceiros privados nas iniciativas promovidas pela instituição.

Saboya também ressalta que a empresa já apoiou mais de 2 mil projetos, mobilizando quase R$ 3,5 bilhões em recursos na área de pesquisa e desenvolvimento.

“A Embrapii é um canal para fortalecer, no Nordeste, a neoindustrialização pautada na sustentabilidade e na inovação. Podemos contribuir para transformar esta ação em processo para diminuir as desigualdades regionais, algo que conversa muito com a missão da Sudene”, destacou.

O superintendente ressaltou a importância da parceria entre as instituições. Segundo Danilo Cabral, a Embrapii pode contribuir com o avanço das propostas do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE) nas áreas de inovação e desenvolvimento produtivo.

“Há uma preocupação nossa com a entrada tardia do Nordeste na neoindustrialização. Ainda precisamos vencer gargalos associados à competitividade de nossa indústria e uma das oportunidades para isso é a mudança de pauta que a agenda da sustentabilidade nos impõe, transformando a caatinga e o semiárido como ativos neste processo”, comentou.

Os gestores combinaram em alinhar propostas ainda nesta semana.

Em dezembro de 2023, a Sudene antecipou o debate sobre a neoindustrialização ao promover um seminário para a construção do Sistema Nacional de Territorialização da nova política industrial do País.

Na ocasião, representantes da Sudene, Banco do Nordeste, BNDES, Finep, além de outras entidades, abordou o papel das instituições regionais, a participação do Nordeste nas missões da Nova Política Industrial e os instrumentos de financiamento para a territorialização dessa política.

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