Segunda parcela do 13º salário deve ser paga até esta quarta; entenda
O pagamento total atingirá R$ 267,6 bilhões, um aumento de 6,2% em relação ao ano passado, descontada a inflação
09:54 | Dez. 18, 2023
Com o fim do ano chegando, os trabalhadores contratados pelo regime CLT estão na expectativa para o recebimento da segunda parcela do 13º salário, que deve ser paga até esta quarta-feira, 20. Nesta etapa, porém, são realizados os descontos necessários.
Em relação aos servidores públicos, estes já receberam a quantia antecipada. Por exemplo, os estaduais receberam no último dia 15, os municipais no dia 12 e, os federais, no dia 1º de dezembro.
Com a previsão de injetar R$ 106,29 bilhões na economia nacional, os brasileiros devem impulsionar o comércio. É o que afirma o estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Já as duas parcelas atingirão R$ 267,6 bilhões, um aumento de 6,2% em relação ao ano passado, descontada a inflação. O valor médio do benefício é de R$ 2.980, um avanço real em comparação aos R$ 2.882 pagos em 2022.
"A expectativa é que a injeção desses recursos contribua de maneira significativa para a retomada do setor comercial e impacte positivamente o crescimento econômico no País, em 2023", destaca o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
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Ainda de acordo com a pesquisa da CNC, em 2023, os gastos no comércio devem liderar o destino dos recursos, totalizando R$ 37,35 bilhões (35%).
A quitação e o abatimento de dívidas absorverão 34%, chegando a R$ 35,97 bilhões, seguidos pelos gastos no setor de serviços (R$ 20,31 bilhões) e poupança (R$ 12,66 bilhões).
"A reversão da tendência de priorizar o pagamento de dívidas reflete não apenas a melhora das condições financeiras como também uma mudança no patamar de confiança na economia por parte dos consumidores", avalia o economista da CNC, responsável pela pesquisa, Fabio Bentes.
No varejo, os segmentos mais impactados pela injeção da segunda parcela do 13º salário em 2023 incluem:
- Hiper e supermercados (R$ 17,15 bilhões)
- Combustíveis e lubrificantes (R$ 6,13 bilhões)
- Lojas de vestuário e calçados (R$ 4,47 bilhões)
- Produtos de farmácia, perfumaria e cosméticos (R$ 3,86 bilhões)