Lançada parceria para BNDES e Banco Mundial investirem em hidrogênio verde

A assinatura da parceria foi feita pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, neste sábado, 2, durante a COP-28

12:19 | Dez. 02, 2023

Por: Samuel Pimentel
Ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira assina com BNDES e Banco Mundial para financiamento de projetos da cadeia do hidrogênio (foto: Assessoria Especial de Comunicação Social do MME)

Foi assinada na manhã deste sábado, 2, uma parceria que permitirá investimentos conjuntos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco Mundial na cadeia de valor do hidrogênio de baixo carbono.

A assinatura foi feita pelo ministro Alexandre Silveira (de Minas e Energia) com representantes dos bancos.

De acordo com o documento, o foco será em projetos de captura de carbono; eletrolisadores e equipamentos associados; logística e infraestruturas compartilhadas em hubs voltados para essa tecnologia; combustíveis sintéticos; e descarbonização industrial.

O memorando de entendimento foi assinado para que as partes desenvolvam mecanismos de financiamento em toda a cadeia de valor do hidrogênio de baixo carbono.

Também permite a possibilidade de co-financiamento, garantias, financiamento de assistência técnica e o desenvolvimento de linha de crédito a ser concedida pelos bancos.

“Hoje damos passos consistentes para viabilizar mais essa entrega para o país. Teremos fundos que trazem dinamismo e reduzem o custo de projetos de larga escala para acelerar a transição energética, e de uma maneira justa e inclusiva”, afirmou o ministro durante o discurso.

Ainda de acordo com Alexandre Silveira, a medida é importante para viabilizar o potencial de investimentos da ordem de US$ 1 bilhão em projetos de hidrogênio de baixo carbono, que conversam com o plano brasileiro de neoindustrialização.

“Vamos garantir um portfólio de projetos consistentes e integrados a demandas de grande valor agregado no país”, pontuou.

Ainda segundo o ministro, “vamos alcançar mais de R$ 2 trilhões em investimentos e gerar mais de 500 mil empregos em 10 anos com a Política de Transição Energética”.

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