Mercado de TI no Ceará forma metade dos profissionais que o setor necessita
São formados 25 mil alunos por ano, mas a demanda no setor é de 50 mil profissionais no EstadoO mercado de tecnologia da inovação, mesmo com os incentivos, segue com déficit de profissionais. No Ceará, são formados 25 mil pessoas por ano para uma demanda de 50 mil vagas.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 30, no Encontro Nacional de Tecnologia e Inovação, realizado em Fortaleza pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro), que reuniu profissionais do setor de todo o Brasil para discutir e impulsionar os avanços tecnológicos do País.
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O presidente da Assespro Ceará, Delano Gadelha, falou das parcerias que a associação tem realizado com órgãos públicos e privados para suprir essa necessidade no Estado e destacou o programa C-Jovem, que tem a expectativa de formar 100 mil jovens.
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"Nós temos apoio da UFC (Universidade Federal do Ceará) e do professor Wally Menezes do IFCE (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará). A TI hoje é um setor transversal. Nenhum setor da economia funciona hoje sem a tecnologia da informação, então nós estamos gerando acesso e somos uma entidade que dá apoio a todos esses programas para desenvolver o setor", frisou.
Em maio deste ano, o secretário Municipal do Desenvolvimento Econômico de Fortaleza, Rodrigo Nogueira, disse que desde que foi sancionada em novembro do ano passado, a Lei que reduziu o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) para o setor foi de 5% para 2% e já alcançou mais de 72 empresas.
“Fortaleza tem hoje uma lei bem atrativa para captação de empresas do setor de TI. É uma lei que é boa tanto para o município, que não perde arrecadação, como para o setor. A gente entende o setor como prioritário para Fortaleza porque temos vocação, temos hub de cabos submarinos, a instalação de vários data centers vindo para cá”, afirmou.
No Brasil, hoje 450 mil vagas em tecnologia da informação estão abertas. Segundo o presidente da Assespro nacional, Christian Tadeu, em Brasília o ticket médio para o mercado de TI é de R$ 4.900, e que não há nenhum outro setor pagando melhor.
Ele também destacou que esse ano a projeção para o setor é de crescimento de 6,2% no País com uma injeção de US$ 80 bilhões, mas destacou preocupação com a exoneração da folha para 2024.
"O mercado está muito preocupado com a exoneração da folha. Isso pode tirar o ritmo de crescimento, então o nosso foco hoje é isso. Nós fazemos parte dos 17 setores fazendo uma articulação ampla para que os deputados e os senadores derrubem o veto e a gente tem essa expectativa que o veto seja derrubado como foi derrubado anteriormente", comentou.
Ainda durante o encontro, foram debatidos os novos estatutos da federação e houve ainda a indicação dos novos vice-presidentes de sustentabilidade (Diego Brites Ramos-SC) e de comunicação (Alexandre Mota-RS) da Assespro Nacional.
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