Queda no preço da gasolina puxa recuo da inflação na Grande Fortaleza

Em outubro| O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou variação negativa de 0,06%. No Brasil, o indicador teve alta de 0,24%

Influenciada pela queda nos preços da gasolina, a região metropolitana de Fortaleza registrou variação negativa de preços no mês de outubro de 0,06%. O resultado veio após alta de 0,13% no mês anterior.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,24% em outubro.  

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Dentre as regiões pesquisadas, o recuo constatado no indicador da Grande Fortaleza somente não foi maior do que o encontrado em São Luís (-0,23%) e em Recife (-0,09%). 

No ano, a inflação acumula alta de 3,69% e, nos últimos 12 meses, de 4,61%. Em outubro de 2022, a variação havia sido de 0,61%.

Veja o que ficou mais caro e mais barato no mês

De acordo com a pesquisa, seis dos nove grupos de produtos e serviços investigados tiveram alta de preços no mês. O maior impacto individual no resultado veio do segmento de vestuário, que subiu 0,89%. Despesas pessoais (0,57%), foi o segundo com o maior aumento.

Por outro lado, o grupo de transporte foi o grande destaque para redução dos preços (-1,36%). No período, o preço da gasolina teve queda 7,17%, a maior dentre todos os itens pesquisados.

Já a passagem aérea foi o item mais inflacionado (30,57%), acompanhado pelo transporte público (3,90%) e pneu (2,03%).

No grupo alimentação e bebidas (0,22%), a alimentação no domicílio inflacionou em 0,12% no mês de outubro. Destacam-se as altas da goiaba (11,63%), tomate (6,88%) e picanha (5,09%). No lado das quedas, foram destaques a cenoura (-4,91%), alho (-4,74%) e fígado (-4,01%).

A alimentação fora do domicílio acelerou 0,56% frente ao mês imediatamente anterior. Não houve deflação em nenhum item deste subgrupo.

O item com maior inflação foi a cerveja (1,17%), acompanhado pelo sorvete (0,87%) e a refeição (0,61). Os itens com menor alta foram: refrigerante e água mineral (0,17%) e lanche (0,35%).

No grupo habitação (0,33%), as maiores altas foram nos itens: sabão em pó (1,48%), tinta (1,39%) e desinfetante (1,16%), enquanto o sabão em barra (-2,97%), detergente (-1,40%) e o condomínio (-0,70%), apresentaram deflação.

Brasil

No País, a inflação subiu pelo quarto mês consecutivo. Em setembro, a variação havia sido de 0,26%. No ano, o IPCA acumula alta de 3,75% e, nos últimos 12 meses, de 4,82%, abaixo dos 5,19% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2022, a variação havia sido de 0,59%, segundo o IBGE.

Oito dos nove grupos de produtos e serviços apurados pelo IBGE apresentaram alta. As maiores pressões sobre os preços vieram de transportes e alimentação e bebidas.

No grupo transportes, as passagens aéreas, que já tinham ficado 13,47% mais caras em setembro, subiram 23,70%.

“Essa alta pode estar relacionada a alguns fatores como o aumento no preço de querosene de aviação e a proximidade das férias de fim de ano”, explica o gerente da pesquisa, André Almeida.

Das 16 regiões metropolitanas pesquisadas, em 12 houve alta de preços.  A maior variação foi em Goiânia (0,80%), influenciada pela alta da energia elétrica residencial (5,28%).

 

 

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