Acesso à internet alcançou 88,1% dos domicílios no Ceará em 2022
A rede mundial era encontrada em 2,7 milhões de residências no Estado. Já na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) o uso alcançava 92,5% dos locaisO acesso à internet no Ceará alcançou 88,1% dos domicílios no Ceará em 2022. A média é abaixo do resultado do Brasil, de 91,5%.
Com isso, a rede mundial era encontrada em 2,7 milhões de residências no Estado. Já na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) o uso alcançava 92,5% dos locais.
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Isso mostra que o índice no Ceará teve alta de 2,7 pontos percentuais (p.p.) ante 2021, quando 85,4% dos domicílios cearenses tinham acesso à web.
Os dados são do Módulo de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) investigado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 9 de novembro.
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O estudo aponta que a banda larga fixa é predominante nos domicílios com conexão à internet. Para se ter ideia, são 60% de percentual da móvel contra 92,5% da fixa.
E o uso do serviço móvel para chamadas de voz ou vídeo (93,2%) ultrapassou o das mensagens de texto, voz ou imagens (88,4%), finalidade mais frequente até 2021 (93,7%).
Além disso, a maioria das pessoas com acesso à internet possui entre 25 a 29 anos de idade.
Dentre as gerações, em 2022, entre as 8,1 milhões de pessoas com 10 ou mais anos de idade no Estado, 82,8% utilizaram a web no período de referência da Pnad TIC.
Esse percentual foi maior entre os estudantes (93,7%), sendo 33,5% para os que tinham nível de instrução até o fundamental incompleto e 31,6% para os de ensino médio completo, as maiores proporções.
Dos idosos, naqueles com 60 anos ou mais de idade, atingiu-se a proporção de 49,3% de uso da rede mundial.
E das novidades da pesquisa, em 2022, dos 2,7 milhões de domicílios que havia utilização de web no Estado, 365 mil (13,2%) possuíam algum tipo de dispositivo inteligente. Na RMF foi registrada taxa mais alta (18,5%).
No Ceará, em 2022, havia um número maior de domicílios com recepção de sinal por parabólica grande (27%), dos domicílios com televisão.
Outras informações trazidas no levantamento apontam que 30,5% dos domicílios cearenses com televisão possuíam acesso ao serviço pago de streaming de vídeo.
Ao todo, das 3,1 milhões de unidades particulares no Estados, 92,5% possuem televisão. Na RMF, esse percentual alcança os 94,4%.
Segundo a Pnad, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita nos domicílios em que havia televisão foi de R$ 1.080 (Estado) e R$ 1.417 (RMF).
Ficou acima dos rendimentos do total de domicílios para o Ceará (R$ 1.061) e Região Metropolitana de Fortaleza (R$ 1.392).
Já o telefone fixo segue caindo na preferência dos consumidores. No Ceará, a proporção de domicílios com o aparelho no Estado foi de 5,7%, com uma queda de 1,5 ponto percentual em relação a 2021 (7,2%). Mas vale lembrar que é uma tendência em todo o País.
Logicamente a taxa das residências com telefone móvel celular é maior (94,1%), mas manteve-se estável frente a 2021 (94,5%).
Aliás, é pelo celular que a população de 10 anos ou mais de idade mais utilizou a internet (98,3%), seguido, em menor medida, pela televisão (41,9%), e pelo microcomputador (20,1%).
Quando se olha para o funcionamento de serviço de rede móvel celular no domicílio, a Pnad detalha que, de 2016 a 2022, observou-se um aumento no número de domicílios em que foi informado que o
serviço de rede móvel celular ali funcionava, para internet ou para telefonia.
Nesse período, o percentual no Ceará passou de 79,4% para 84,7%.
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