Produção industrial no Ceará sobe 2,2% em setembro
Foi a terceira maior alta do mês no País, segundo o IBGE. Resultado veio após queda de 3,6% em agostoDepois de amargar queda de 3,6% em agosto, a produção industrial cearense voltou a crescer no Ceará. Em setembro, a alta foi de 2,2% ante o mês imediatamente anterior. Foi o terceiro melhor indicador para o mês no País, atrás apenas do Pará (16,1%) e do Rio de Janeiro (3,1%).
Na comparação com setembro de 2022, porém, o setor acumula queda 11,9%, no recuo mais intenso entre as unidades federativas pesquisadas.
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Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No acumulado do ano, o resultado da indústria no Estado ainda é negativo, em 7,6%. Dos nove meses de 2023, em quatro houve queda, a mais intensa delas, em junho, quando a produção caiu 6,1%. Por outro lado, o mês com melhor crescimento foi março (2,4%).
Dos 11 segmentos pesquisados, apenas três têm resultado positivo no acumulado do ano: fabricação de produtos têxteis (25,7%); bebidas (4,8%) e a produção de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (0,6%).
Por outro lado, dentre os segmentos com queda na produção, ganha destaque o da fabricação de produtos químicos (- 32,4%). Em seguida, aparecem a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-31,4%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-24,3%).
No Brasil, a produção industrial do país variou 0,1%, na série com ajuste sazonal, com taxas positivas em apenas cinco dos 15 locais pesquisados. Frente a setembro de 2022, a indústria cresceu 0,6% e no acumulado do ano o resultado é negativo em 0,2%.
No mês, as maiores perdas foram observadas em Pernambuco (-12,8%), Amazonas (-6,1%) e Rio Grande do Sul (-5,4%)
Já a maior influência negativa no mês veio de São Paulo, maior parque industrial do Brasil e que detém aproximadamente 33% da produção industrial nacional, apresentando índice de -1,1%. As maiores influências na queda da indústria paulista foram os setores de alimentos e de veículos automotores.
Mais sobre a pesquisa
A PIM Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação.
Traz, mensalmente, índices para 17 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 0,5% no total do valor da transformação industrial nacional, e para o Nordeste como um todo: Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Região Nordeste.
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