Conselho Ambiental aprova projeto de hidrogênio da Fortescue no Ceará

Essa é a primeira planta de hidrogênio verde do Ceará aprovada pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema). Fortescue já possui pré-contrato assinado com o Complexo do Pecém

Em reunião extraordinária, o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) aprovou, por 18 votos a favor e cinco abstenções, o projeto de instalação de uma planta industrial de produção de hidrogênio verde pela empresa australiana Fortescue.

A reunião extraordinária foi realizada na tarde desta quinta-feira, 26. Presidida pela titular da secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (SEMA), Vilma Freire, um colegiado da área ambiental analisou o projeto.

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O investimento australiano no Ceará será realizado no Setor 2 da ZPE Ceará. O projeto tem potencial para produzir 837 toneladas de hidrogênio verde por dia, com o uso de 2.100 MW de energia renovável. O projeto também pode gerar cerca de 5.000 empregos na fase de construção, de acordo com o Estudo de Impacto Ambiental.

A Fortescue havia sido a primeira empresa a assinar um pré-contrato com o Complexo do Pecém para reservar espaço para as futuras instalações da planta industrial.

Ao O POVO, durante o Fiec Summit 2023 - Hidrogênio Verde, o diretor da Fortescue no Brasil, Luis Viga, afirma das expectativas positivas para o seguimento dos planos da empresa no Ceará.

"Estamos trabalhando muito bem, já temos engenharia contratada tanto no Brasil, quanto fora do País, fazendo vários estudos. Temos mais de 100 hectares arrendados no Porto do Pecém. Então o Ceará já está arrecadando por conta do hidrogênio verde hoje, criando um ecossistema produtivo", afirmou o executivo, que tinha a expectativa inicial de que o pedido fosse aprovado em novembro.

Na ocasião da aprovação do Coema, o superintendente da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Carlos Alberto Mendes, destacou que o Ceará faz história de forma planejada e organizada. Agora, as empresas terão caminho mais curto para suas petições de licenciamento.

"As empresas terão a oportunidade de iniciar o processo na etapa de licença de instalação, visto que todo estudo da área foi realizado, EIA/Rima (Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo Relatório) foi aprovado com mais de 25 planos e programas para mitigação dos impactos ambientais, além de potencializar os impactos positivos”, ressalta.

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