Dívidas com gás, água e luz têm queda no Ceará em setembro, aponta Serasa
Além disso, mais de três milhões de moradores do Estado estão inadimplentes e somam dívidas que chegam a R$ 13 bilhõesAs dívidas com gás, água e luz tiveram uma queda de 1,63 ponto porcentual entre agosto e setembro no Ceará, passando de 36,55% das pendências financeiras para 34,92%.
É o que aponta o Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas da Serasa, levantamento mensal sobre a relação dos brasileiros com os débitos.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Além disso, mais de 3 milhões de moradores do Estado estão inadimplentes e somam dívidas que chegam a R$ 13 bilhões.
Isto significa uma média de R$ 4,1 mil para cada um e representa 46,78% da população adulta no Estado. Neste quesito, o número é acima do nacional, de 43,90%.
No entanto, quando compara este percentual com o mês de agosto, percebe-se uma melhora, visto que o número de inadimplentes diminuiu e passou de 47,53% para 46,78%.
Em relação aos tipos de dívidas mais comuns apontadas pela pesquisa, as contas de água, gás e luz lideram no Ceará, com 34,92%. Logo depois são bancos e cartões (25,75%) e financeiras (15,69%).
Já entre as faixas etárias, os maiores inadimplentes têm entre 26 e 40 anos (35,7%), seguidos pela população entre 41 e 60 anos (33,6%) e por maiores de 60 anos (18,5%).
Leia mais
Cenário nacional de inadimplentes demonstrou alta
Quanto ao cenário nacional, o número de brasileiros inadimplentes teve leve alta em setembro. Foram 71,8 milhões contra 71,7 milhões em agosto, uma variação de 0,12%.
Desse total, 50,4% são mulheres e 49,6% são homens. Em relação às faixas etárias mais afetadas, foram de 41 a 60 anos de idade (34,9%) e de 26 a 40 anos de idade (34,5%).
Porém, um aspecto que apresentou queda foram as dívidas com bancos e cartão de crédito, de 0,31 pontos percentuais entre agosto e setembro, passando de 29,2% das pendências financeiras no Brasil para 28,9%.
Esse é o menor volume do ano, que já chegou a 31,9% em maio. O levantamento também registrou queda de 0,64% no setor das contas básicas de água, luz e gás, que passou de 24,4% para 23,8%.