Famílias aproveitam lojas abertas no Centro para presentes de última hora
Maior movimentação era na área de ambulantes e lojas popularesParte do comércio voltada para produtos infantis, variedades, roupas e calçados, abriram na manhã deste feriado de 12 de outubro, no centro de Fortaleza. O Dia das crianças é considerada a quarta melhor data para as vendas no varejo
Muitas pessoas circulavam pelas ruas, principalmente na Guilherme Rocha, onde fica a maior concentração de ambulantes.
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A reportagem do O POVO também caminhou por lá e na conversa com comerciantes e consumidores descobriu que os pais estavam dispostos a comprar itens mais baratos e em maior quantidade, do que investir em algo mais caro.
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Além disso, muitos estavam acompanhados das suas crianças, para que não tivesse erro na escolha e gasto com algo que não fosse fazer tanto sucesso com os pequenos.
A comerciante Jaqueline Félix, 42 anos, chegou às 8h para vender suas camisetas de personagens e fantasias, com preços que variavam entre R$ 40 e R$ 70.
Ela comenta que neste ano, as vendas foram 50% mais baixas do que no ano passado, mas estava otimista para ter um bom dia de negócios.
"Essa época o que vende mais é fantasia. Para os meninos, do Homem Aranha, já para as meninas é variado, são muitas princesas."
Na programação da comerciante, o trabalho iria até às 14h. "Depois vou para casa, curtir a minha criança, o meu filho de 6 anos", disse sorridente.
Tentando garantir a felicidade dos filhos de 7 e 14 anos, a dona de casa Isabel da Silva, 41 anos, se programou para gastar até R$ 100 com os presentes que foi comprar no centro da cidade.
Assim, para a menina menor, comprou com a metade do seu orçamento dois bonecos de influencers infantis. "Agora, vou caminhar mais para achar o fone de ouvido do maior sem gastar muito."
Ezequias Nogueira, ambulante há 7 anos, estava um tanto desanimado com as vendas nesse Dia das Crianças. Com muitos brinquedos da moda, ele afirmou que as vendas estavam fracas e que a quarta, 11, havia sido o melhor dia de vendas deste período.
"Quem vende assim, importados, está com medo dos impostos. Tanto é que não fizemos estoque esse ano e o brinquedo que mais procuraram, que é o pop it eletrônico, já acabou em todo lugar."
Em uma banca da rua Guilherme Rocha, a dona de casa Francileide Silva, 29 anos, deixava a filha Laíssa Sophia, de 4 anos, escolher seus presentes.
"Trago junto para ela também entender que não dá para comprar tudo o que quer e aprender a escolher."
No somatório das escolhas da pequena, que tinha jogo e a boneca da Pequena Sereia, a mãe já tinha gasto cerca de R$ 200.
Na rua General Sampaio, uma vendedora de uma loja de importados, que preferiu não se identificar, afirmou que o movimento estava "muito fraco".
"Quem comprou, comprou até ontem. Muitas pessoas aproveitam o feriado para viajar e já saíram da cidade."
Ela ainda comenta que mesmo com preços bem atrativos, o que mais vendeu na loja foram os carrinhos de R$ 3,60, as bonecas de R$ 4,50 e as bolas de até R$ 10.
"As nossas maiores vendas foram para ações de doação", completa.
A diarista Regiane Moraes, 41 anos, no final da manhã deste feriado, saía de uma loja de variedades, na Rua Senador Pompeu, com uma grande sacola em um braço e a netinha, Ana Letícia, 3 anos, que era só sorrisos, no outro.
A menina pode escolher seus presentes, deixando a avó também realizada. "Gastei R$ 190. É bastante dinheiro, mas é uma vez na vida. A gente trabalha também para deixar ela, que é a única criança da casa, feliz."
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