Praia do Futuro terá empreendimento do Minha Casa, Minha Vida
|HABITAÇÃO| Residencial contará com 720 apartamentos divididos em 4 torres, segundo a Construtora Tenda. Empresa projeta terminar 2023 com crescimento de 75% no CearáA região limítrofe entre os bairros Praia do Futuro e Vicente Pinzón, em Fortaleza, vai ganhar um empreendimento vinculado ao programa de habitação popular Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
O POVO conversou com exclusividade com o diretor regional da Construtora Tenda, Rodrigo Hissa, que pretende erguer o residencial até outubro de 2025.
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Ao todo, a empresa que atua em outras oito unidades federativas, já tem 15 projetos no Ceará desde que chegou ao Estado em setembro de 2019.
O novo empreendimento contará com 720 apartamentos divididos em 4 torres com térreo e 12 andares cada, em um terreno com pouco mais de 14,2 mil metros quadrados (m²) e unidades sendo vendidas a partir de R$ 233 mil.
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“Hoje, o nosso cliente, que tem renda familiar entre R$ 2.640 e R$ 4.400 (que compõe a chamada Faixa 2 do MCMV) já pode adquirir um projeto de frente para o mar, na praia, praticamente com o pé na areia. Mal lançamos e as vendas já têm sido muito positivas", comemora. O empreendimento se chama ‘Viva Praia do Futuro’ e fica próximo às principais barracas de praia da região.
O executivo pontua, ainda que a Faixa 2 é onde está a maioria dos negócios da empresa. "O programa oferece subsídios de R$ 55 mil reais e uma taxa de juros muito atrativa para Fortaleza, que pode chegar até 4% ao ano”, detalha Rodrigo Hissa.
Vale lembrar que o Minha Casa, Minha Vida foi lançado inicialmente em 2009, durante o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e mantido pelos governos Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (MDB) e na primeira metade do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em janeiro de 2021, ele foi substituído pelo programa Casa Verde Amarela, que durou até fevereiro deste ano, quando o governo federal recriou o MCMV, a partir do retorno de Lula à Presidência da República com a vitória nas eleições de 2022.
A volta do programa animou o mercado de construção civil, segundo o diretor regional da Construtora Tenda, Rodrigo Hissa, que admite, contudo, que as altas taxas de juros ainda preocupam o segmento.
“A taxa alta de juros no Brasil ainda machuca bastante o setor. Então, enquanto a gente conviver com a Selic na casa dos dois dígitos, isso vai afastar muitas pessoas que estão pensando em comprar imóveis”, disse.
A propósito, a Selic, considerada a taxa básica de juros do Brasil, está em 12,75% ao ano, mas chegou ao patamar de 13,75%, que perdurou entre 4 de agosto de 2022 e 2 de agosto deste ano.
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