Lula e Biden vão discutir precarização do trabalho; entenda

Segundo o líder brasileiro, a iniciativa vai apontar para a sociedade e para a juventude a oportunidade de alcançar um trabalho que permita viver dignamente

Os presidentes da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e dos Estados Unidos, Joe Biden, vão lançar nesta quarta-feira, 20, a Parceria pelos Direitos dos Trabalhadores e Trabalhadoras. Esta é uma iniciativa que tem como objetivo promover o trabalho digno.

Por meio da parceria, Lula quer unir forças com o presidente norte-americano para defender uma agenda de justiça e sustentabilidade na economia global e também garantir que o crescimento econômico não deixe ninguém para trás.

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Isso porque os direitos trabalhistas e da classe média são uma das grandes bandeiras de Biden, em particular visando as eleições de 2024, e de Lula, ex-metalúrgico e líder sindical. Este assunto, inclusive, é tratado como uma das prioridades do presidente brasileiro na sua agenda de Nova York.

“É a primeira vez em mais de 500 anos da história do Brasil em que você senta com o presidente da República americano, em igualdade de condições, para discutir um problema crônico, que é a questão da precarização do mundo do trabalho”, explicou o Lula.

Segundo o líder brasileiro, a iniciativa vai apontar para a sociedade e para a juventude a oportunidade de alcançar um trabalho que permita viver dignamente.

Dessa forma, os dois países vão trabalhar em estreita colaboração com parceiros sindicais do Brasil e dos EUA, e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Além de que pretendem envolver outros países e parceiros globais na inciativa e, assim, fomentar um desenvolvimento inclusivo, sustentável e amplamente compartilhado com todos os trabalhadores e trabalhadoras.

No encontro, a meta é lutar contra a exploração, incluindo o trabalho forçado e o trabalho infantil, a economia informal, a discriminação no ambiente de trabalho, em particular contra mulheres e pessoas LGBTQI+, e a marginalização de grupos raciais e étnicos, explicou a fonte.

Os governos também pretendem estabelecer uma prestação de contas e abordar os investimentos públicos e privados, a transição para energias limpas e a transformação digital.

*Com informações da AFP

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